Por: Louise R. Archanjo
Por: Louise R. Archanjo
Isabel é gerente de produto de uma das marcas mais inovadoras do ramo de porcelanato: a Neostone. Ela é graduada em Publicidade e Propaganda a mais de 10 anos e pós-graduada em Comunicação e Marketing, no momento possui uma enorme apreciação por Design (advindo de seu ramo de atuação), a qual se encontra fazendo um curso na modalidade Design de Interiores.
A entrevista busca responder a algumas dúvidas qque estudantes e até mesmo organizações possuem a respeito. Confira:
Diene: Qual a colaboração que a publicidade pode dar no setor de comunicação de uma organização?
Isabel: A PÚBLICIDADE É UMA FERRAMENTA DAS MAIS IMPORTANTES PARA A COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE UMA MARCA, CORPORAÇÃO OU ENTIDADE. ISSO POR QUE, É EVIDENTE QUE, QUANDO NÃO SE TORNA PÚBLICO UMA INFORMAÇÃO ELA NÃO SE TORNA COMUM OU ACESSÍVEL A QUEM QUEREMOS ATINGIR... É COMO UMA ONDA AO JOGAR UMA PEDRA NA LAGOA, NO CENTRO DA INFORMAÇÃO ELA (A ONDA) É FORTE (A INFORMAÇÃO ESTÁ "FRESQUINHA") E QUANTO MAIS SE DISTANCIA, MAIS PODE SE DISSOCIAR DO OBJETO CENTRAL (A PEDRA = INFORMAÇÃO). ESPERO TER SIDO CLARA...RS....
Diene: Os publicitários, as universidades e o mercado usam muito o termo "publicidade e propaganda", qual a diferença básica entre os dois?
Isabel: AH..... BELA PERGUNTA. SE FOR NA RAIZ, PUBLICIDADE (TORNAR PÚBLICO) E PROPAGANDA (PROPAGAR) SÃO, NA MINHA OPINIÃO, BASICAMENTE AS MESMAS COISAS E, ALIÁS, OS DOIS TERMOS SÃO USADOS DE QUALQUER FORMA, SIGNIFICANDO A MESMA COISA NO DIA A DIA DA PROFISSÃO, MAS HÁ AQUELES QUE DIZEM QUE PUBLICIDADE É ALGO OFICIAL E DE CUNHO INFORMATIVO E PROPAGANDA ESTÁ RELACIONADO AS CAMPANHA DE "VENDA" DE UMA IDÉIA, PRODUTO OU CONCEITO. hÁ OUTRA CORRENTE QUE DIZ AINDA QUE PUBLICIDADE É ALGO PAGO E PROPAGANDA É ALGO GRATUITO. A MEU VER, LONGE DA SEMÂNTICA, QUE NÃO É ALVO DA MINHA PROFISSÃO, NA PRÁTICA, ESSA DISCUSSÃO NÃO LEVA A NADA...
Diene: Como você vê o marcado de trabalho para esta área atualmente?
Isabel: VC DIZ A ÁREA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA ? RS... COMPLICADO... NÃO HÁ UMA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO, ALIÁS NEM SE RESPEITA MUITO A QUESTÃO DE SE TER UMA FACULDADE ESPECÍFICA DA ÁREA PARA SE CONSEGUIR UMA VAGA NA FUNÇÃO... NA MINHA VIVÊNCIA, JÁ VI PSCÓLOGOS PUBLICITÁRIOS, ENGENHIEROS PUBLICITÁRIOS, ADVOGADOS PUBLICITÁRIOS E... ATÉ, PUBLICITÁRIOS "SEM FORMAÇÃO", QUE SE TORNARAM PROFISSIONAIS PELA PRÁTICA E PELO BOM SENSO... ENTÃO, ENQUANTO AS FACULDADES "DESPEJAREM" NO MERCADO QUILOS E QUILOS DE PROFISSIONAIS SEM QUALIFICAÇÃO E NÃO OCORRER UM REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO, TODO MUNDO QUE FIZER UM LAYOUT DE CARTÃO DE VISITAS PARA O VIZINHO VAI TOMAR PARA SI O TÍTULO
Diene: Qual o segredo para uma campanha publicitária excelente? Cite um exemplo de propaganda que você considera excelente.
Isabel: SEGREDO ? UMA EXCELLENTE BRIEFING, UMA EXCELENTE PESQUISA E UM EXCELENTE CONHECIMENTO DO PÚBLICO ALVO. A MELHOR CAMPANHA ? DÍFICIL. O BRASIL É UM DOS MELHORES DO MUNDO NISSO...APENAS PARA CITAR UMA... A CAMPANHA DAS HAVAIANAS... UM PRODUTO QUE ERA POP TOTAL, HOJE É FASHION, CARO E ELITISTA... E TRATA-SE APENAS DE UMA SANDÁLIA DE BORRACHA COLORIDA... ESTIVE EM PARIS E ESTAVA SENDO VENDIDA ATÉ NA GALLERY LAFAIETTE... É UMA LOUCURA MESMO !!!
Diene: O que deve ser prezado na campanha, o perfil do público ou o perfil da organização?
Isabel: NA DÚVIDA, OS DOIS.
Por: Diene Guedes
Usar as ferramentas que aprende no curso, e manter uma boa relação com os jornalistas, para que assim como eles podem falar mal, destruir uma imagem também podem fazer o contrário e reerguer a imagem a credibilidade de uma organização, afinal eles tem contato direto com o público externo e o que eles escrevem e dizem é tomado como verdade pela maioria da população.
Nick Naylor é relações públicas da Academia de pesquisa sobre o Tabaco, em outras palavras, ele é representante do fumo e seu principal objetivo é convercer e persuadir as pessoas ao uso do mesmo. Apesar de ser uma história fictícia ela com certeza também é polêmica, e o autor consegue conciliar isso perfeitamente com muito humor.
Nick é extremamente irônico em seu trabalho, talvez por ser um ramo muito dificil de defender, mas por incrível que pareça, ele sempre se dá muito bem em tudo o que lhe é colocado a fazer, um exemplo é o convite que ele recebe para participar do programa da Oprah, para debater o assunto com outras instituições que são totalmente contra o cigarro, e como se não bastasse, também com um adolescente canceroso causado pelo fumo, mas advinhem só: Nick se torna "o astro" do programa. Com argumentos audaciosos e estratégicos ele acaba se saindo de uma situação constrangedora e dando a "volta por cima". Dessa forma, ele passa a ter muitos admiradores e com certeza, inúmeros inimigos.
Toda essa inimizade, leva Nick a ser sequestrado, e é exatamente aí que toda a ação começa. Ele é torturado e em sua pele colados adesivos de nicotina que quase o levam à morte, mas só se não fosse encontrado por alguns policiais que o levaram imediatamente ao hospital.
A partir de então, começa a inigmática busca de quem sequestrou Nick e enquanto isso, a fama de Nick aumenta cada vez mais com suas aparições em programas telesivos e entrevistas exclusivas.
No ano de 2006, foi estreado o filme com o roteiro do livro, no qual também tive de ver, porém não é completamente fiel aos acontecimentos do livro, o final por exemplo, é inesperado para quem já sabe o que acontece no livro.
Embora em um primeiro momento a intenção do livro possa ser a crítica ao fumo, esta não o é. O foco do livro é o poder de argumentação do personagem principal, que embora seja magnifica e extremamente convincente, pouco se assemelha com o tipo de comunicação e o tipo de relação adotados pelas organizações atuais.
No livro praticamente não há espaço para negociação, a opnião dos seus diversos públicos não é levada em conta, a organização descrita tem somente por objetivo persuadir seus públicos, o qual sabemos hoje que os resultados e o retorno que uma organização tem quando se adere a uma comunciação de mão dupla, onde a opnião dos públicos é levada em conta nas suas decisões são bem mais significantes. Talvez isto aconteça por causa do tipo de organização tratada, que pouco pode se preocupar com isso, visto que um dos maiores objetivos da maioria dos organizações é o lucro.
Seja por este motivo ou não, isto não diminui o talento do personagem principal, que sabe como se colocar em situações diferentes, porém difíceis atingindo seu objetivo de maneiras surpreendentes e inesperadas.
Por Diene Guedes
A Endelman é uma agência mundialmente conhecida possui aproximadamente 3000 funcionários e 54 escritórios espalhados pelo mundo, para trabalhar com esse caso a agência escalou 4 assessores que se dedicam exclusivamente para acompanhar os acontecimentos, o presidente da empresa no Brasil Ronald Mincheff e a diretora da conta Letícia Lyra foram a França , país sede da empresa para estarem mais próximos das decisões.
Dentre outras ações a Endelman, sempre em nome da empresa, criou uma sala de crise instalada no aeroporto do Galeão e de lá passa a imprensa e aos familiares todas as informações, por exemplo, o nome dos passageiros que estavam no avião aos familiares e a imprensa as últimas noticias passadas pela diretoria da empresa na França e os governos brasileiro e francês que realizam as buscas.
Nos telejornais ouvimos a todo o momento as mais diversas informações vindas de todas as partes, a agência tem a difícil tarefa de filtrá-las e transmiti-las da melhor forma, devido a complexidade da situação somente saberemos se as atitudes foram tomadas corretamente no final , quando assim poderemos avaliar o prejuízo que a empresa teve em sua imagem.
Por Daniel Murano
O Congresso da Intercom é o principal evento de comunicação do país e também o maior encontro de pesquisadores e alunos de comunicação da América Latina. Em 2009 o evento será sediado, pela primeira vez, em Curitiba na Universidade Positivo e contará com o apoio da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Estadual do Centro-Oeste, de Guarapuava. Este ano o tema é: “Comunicação, Educação e Cultura na Era Digital” e o evento acontecerá do dia 04 ao dia 07 de Setembro.
O congresso oferece aos seus participantes oficinas de divulgação científica, apresentação de trabalhos de iniciação científica, mesas redondas, lançamento de livros, simpósios, ciclos de estudos e vários outros encontros. É uma grande oportunidade para a expansão dos conhecimentos e a chance de conhecer pessoas e trocar experiências.
O site da Intercon é
Vale a pena conferir o evento e todas suas atrações. Se tiver a oportunidade não a perca!
Vice-Presidente
Eraldo Carneiro da Silva
Diretor-Geral
Paulo Nassar
A Aberje tem seus objetivos e políticas bem claros e definidos totalmente de acordo com a imagem que nós todos comunicadores temos dela. estas políticas podem ser encontradas no site da aberje já disponível acima.
Este post tinha como objetivo esclarecer um pouco mais sobre esta instituição tão importante para nossa área, e ao mesmo tempo tão desconhecida a fundo por nós.
Lembrem-se as inscrições do prêmio Aberje 2009 foram prorrogadas até 15 de Junho, não percam a oportunidade de inscrição e quem sabe ver sua empresa premiada por esta conceituada instituição.
Por: Renata Muniz
Possui a intenção de interagir empresas e trocar experiências para uma visão ampla da área. Com grandes profissionais comentando sobre conceitos e seus casos de sucesso trazendo representates de áreas como: organizadores de eventos, gestores de marcas e propaganda.
O tema deste ano é “Descubra como criar experiências únicas entre o consumidor e a marca".
Por: Diene Guedes
Levando-se em conta a amplitude do tema, a Universidade Metodista de São Paulo, oferece amanhã, dia 29 de maio, uma mesa-redonda com o tema, que contará com a ilustre presença do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e o presidente da Basf para a América Latina, Rolf-Dieter Acker. O encontro discutirá a comunicação corporativa e as mudanças que vêm transformando o setor nos últimos anos.
Na foto: Rolf-Dieter Acker, Presidente da Basf, e Miguel Jorge, Ministro do Desenvolvimento.
O evento é uma iniciativa da Faculdade de Comunicação e da Gerência de Comunicação, e é aberto a estudantes, professores e profissionais da área de Comunicação. Será realizado no Salão Nobre das 20h às 22h30.
O professor João Evangelista Teixeira, de Relações Públicas, explica a importância da participação dos alunos do curso para possibilitar a compreensão da visão do auto-administrador, do executivo e da alta administração das organizações prestadoras de serviços de comunicação.
Caso deseje participar clique aqui para se inscrever.
Participe você também!
Por: Louise R. Archanjo
Por esses e outros motivos que o gerenciamento de crise é uma postura estratégica que o departamento de comunicação junto com os demais deve assumir para evitar danos a toda organização.
Em seu curso ministrado na ABERJ em fevereiro desse ano Eduardo Prestes aponta alguns elementos que devem ser tratados simultaneamente para o gerenciamento dessa situação, afim, de evitar o crescimento do problema e nortear o profissional que acompanha, são eles:
1) Gerenciamento de contingências (situações cotidianas chamadas distúrbios operacionais)
2) Gerenciamento da crise (cuidado com os desdobramentos dos fatos)
3) Comunicação durante a crise (contato articulado com os stakeholders atingidos e interessados, de maneira imediata para não potencializar boatos ou fontes não-oficiais
4) “Issues management” (gerenciamento de riscos e oportunidades),
5) Comunicação de risco (notificação clara sobre potencialidade de problemas)
6) Continuidade do negócio. A preparação para a crise permite estar num nível de organização de dados e informações e num nível de energia para superação dos impasses, podendo gerar grandes oportunidades logo depois
Em seu curso Eduardo diz também que o indicado é mapear e analisar toda a situação e todos os públicos envolvidos, assim é possível um acompanhamento mais próximo, mais ágil, esse mapeamento permite também num futuro o contato para facilitar o envolvimento com futuros parceiros.
Tão importante quanto saber gerenciar a crise é saber evitá-la, ou pelo menos fazer com que seus impactos sejam os menores possíveis, para isso deve-se estar preparado criar ações e mecanismos facilitadores no momento crucial, essa ações devem englobar todos os departamentos da alta administração ao operacional, todos tem de criar planos com o que ser dito e em que momento, tudo analisado calmamente para que se evite erros e conseqüentemente menos problemas.
COMO ESTAR PREPARADO PARA A CRISE
1. Desenvolva um programa de treinamento em gerenciamento de crise;
2. Envolva a direção e os gerentes;
3. Faça um media-training;
4. Faça um brainstorming de vulnerabilidades;
5. Desenvolva um questionário de possíveis dúvidas e respostas;
6. Desenvolva mensagens - chave ;
7. Crie um Comitê de Crise e reúna-o para simulações e avaliações.
Para quem quiser mais informações sobre o curso segue o link http://serrp.blogspot.com/2009/02/cultura-da-gestao-de-crises-e.html
Por: Daniel Murano
Missão: É a finalidade da existência de uma organização, aquilo que dá direção e significado a essa existência. A missão da organização está ligada diretamente aos seus objetivos institucionais, os motivos pelos quais foi criada, a medida que representa a sua razão se ser.
Visão: É o sonho da organização, aquilo que se espera ser num determinado tempo e espaço. A visão é um plano, uma idéia mental que descreve o que a organização quer realizar.
Valores: Representam os princípios éticos que guiam todas as suas ações. Normalmente compõem-se de regras morais que simbolizam os atos de seus fundadores, administradores e colaboradores em geral.
De modo geral a missão anuncia com exatidão para onde se está indo e os valores descrevem os comportamentos que o levarão lá. Qualquer organização necessita compreender sua missão no mercado e a partir disso estabelecer sua visão para dentro de seus padrões. Estes valores são importantes e devem ser estratégicos, pois traçam as diretrizes para o estabelecimento dos planos de ação que resultarão em vantagens competitivas. Não podemos esquecer, também, que sem sucesso financeiro todos os objetivos sociais do mundo não têm a menor chance. O grande esquema é saber conciliar tudo.
Está claro que desenvolver e definir tudo isso que promovem uma organização levará tempo e exigirá muito comprometimento. Caso contrário o que acontece é muita falação e pouca ação.
Há muito a perder quando a missão não é objetiva e os valores não são concretos. Uma organização não alcançará nem de longe seu potencial se estiver sendo orientada apenas por uma lista de banalidades, penduradas num quadro de hall de entrada da empresa, que não significam nada e só servem para deixar os empregados desorientados e céticos, mostrando que têm um ideal, mas que na realidade o aplicam de modo diferente. Infelizmente este quadro é muito visto em grandes organizações hoje em dia.
Além de mostrar seus reais interesses de forma clara e que realmente signifiquem alguma coisa, as empresas devem recompensar as pessoas que os demonstram e "punir" as que não os demonstram. Isso tem grande importância para se atingir a vitória. Com certeza haverá momentos dolorosos, quando se tiver que dizer adeus a pessoas que gostamos, mas que não absorvem a missão, nem praticam os valores, porém deve sempre existir coerência entre as visões pessoais e as da organização.
Para que a missão e os valores da empresa realmente trabalhem juntos como uma proposta vencedora, é preciso que se reforcem mutuamente e constantemente, transmitindo confiança para todos seus públicos.
Por: Carolina Scano
Esse trecho retirado do capítulo Relações com a Mídia do livro Obtendo Resultados com Relações Públicas, explica a necessidade de um profissional capacitado a se relacionar com a mídia de forma a apurar a informação que será divulgada, de forma que a mesma seja competente e segmentada para as mídias de interesse.
Relações com imprensa tornou-se uma necessidade primordial para as organizações, uma vez que a imprensa afeta diretamente na opinião pública. A gestão da comunicação e da informação tornou-se estratégica e prioritária para manter a imagem organizacional positiva perante o seu público e a sociedade como um todo. Foi descoberto o valor da informação, não só na gestão dos negócios, mas nas interações com a sociedade.
A assessoria de imprensa foi criada com o objetivo de intermediar essa relação entre organização e imprensa, permitindo um relacionamento capacitado e efetivo que gere coisas positivas para a organização.
A assessora de imprensa da Intel, Luci Anunciato, de 28 anos e formada em Relações Públicas pela faculdade Casper Líbero, explica um pouco sobre o trabalho da assessoria de imprensa:
Louise: Como funciona uma assessoria de imprensa no dia-a-dia?
Luci: No dia-a-dia, dentro da assessoria, monitoramos o clipping, as noticias do mercado referente ao cliente, produzimos press releases, sugerimos pautas, uma vez que temos contato com todos os jornalistas do Brasil de diversas editorias.
Também fazemos o planejamento de eventos ou ações focadas na instituição ou em lançamento de produtos, elaboramos briefing, acompanhamos entrevistas, coordenamos coletivas de imprensa, treinamos os porta-vozes para comportamento adequado para com a imprensa e produzimos relatórios semanais e mensais, para mostrar a produtividade de nosso trabalho.
Louise: Quais aspectos devem ser analisados ao se assessorar um cliente?
Luci: Deve ser analisado como ele está sendo exposto na mídia e tentar fazer com que ele tenha uma imagem positiva na mídia e, conseqüentemente, com a opinião pública.
Louise: Como se mantém uma boa relação imprensa-organização?
Luci: Devemos atender as demandas da imprensa, de maneira clara e transparente, buscando sempre alimentá-la com informações consistentes e de conteúdo. Eventos e releases, também são uma boa forma de se ter um contato mais próximo com a imprensa, de forma amigável e, principalmente, controlada.
Louise: Na sua opinião, quem seria mais indicado para o cargo de assessor de imprensa: Jornalistas ou Relações Públicas? Quais as diferenças?
Luci: Essa é uma pergunta polêmica (risos). Acredito que o Relações Públicas é o mais indicado, pois tem uma formação que dá uma base melhor sobre como ter uma boa relação com o cliente, mantendo a imagem dele positiva junto a imprensa. Nós, Relações Públicas, aprendemos na faculdade formas de estratégias para se obter esse resultado.
O Jornalista tem uma base melhor para assessoria quando se refere a outros jornalistas, uma vez que eles têm como base em sua formação todo o conhecimento necessário para uma boa publicação, tal como o embasamento de textos e, muitas vezes, conhecimento melhor de redações mais indicadas para certas matérias do que nós, os RP. Porém, eles não tem como base em sua formação a estratégia necessária para se obter um bom relacionamento entre imprensa-organização. Muitas vezes isso só é adquirido conforme a pratica da atividade.
Louise: Para que serve um media training?
Luci: Para você treinar o porta-voz para lidar com a imprensa de maneira adequada, passando uma imagem positiva da organização em sua postura firme e eloqüente.
Louise: Como funciona o compartilhamento de informações com a imprensa?
Luci: A assessoria procura sempre alimentar a imprensa com informações relevantes ao mercado. No entanto, a assessoria também busca estar sempre atenta no que a imprensa está falando e a forma como ela retrata essas informações passadas, pois afeta diretamente na opinião pública. As notícias possuem um poder ativo e mobilizador que devem ser sempre acompanhadas.
Louise: Como se deve agir em momentos de crise?
Luci: Sempre, uma boa assessoria, inclui em seu planejamento um plano prévio sobre crise, com possíveis questões que possam vir a gerar uma. Ao se fazer esse planejamento, também se elabora estratégias, para que se caso ocorra alguma, ela não perdure por muito tempo, pois a assessoria e a organização estará previamente planejada sobre quais medidas tomar. O mais importante é não deixar a imprensa e o público sem um respaldo e de que medidas serão tomadas diante do que está ocorrendo.
Louise: Quais os detalhes na assessoria que requerem mais atenção, por serem mais complicados de lidar?
Luci: O clipping é muito importante, pois é reflexo do nosso trabalho como assessor. Não se pode confiar totalmente na clipadora, pois ela pode muitas vezes deixar matérias importantes passarem em branco. Outro detalhe que deve ser analisado com atenção é o mailing list, que deve estar sempre atualizado com as informações dos jornalistas e veículos. “Saias justas” com clientes também são bem complicadas e, muitas vezes, ocorrem por ele não compreender direito o trabalho do assessor de imprensa. Por isso deve se ter um bom planejamento de ações e medidas que nos auxiliem nesses momentos e até mesmo os evitem.
Por: Louise R. Archanjo
Perdigão fundada em 1934 em Santa Catarina pelas famílias Brandalise e Ponzoni, é uma das maiores companhias brasileiras do ramo alimentício. Está presente em 12 paísesalém do Brasil, são eles:Portugal, França, emirados Árabes Unidos, Inglaterra, Japão, Holanda, Rússia, Cingapura, Espanha, Itália e Austria.
Sadia fundada em 1944 também em Santa Catarina por Attilio Fontana, é líder nacional em todas as atividades que opera, tem sua presença em 12 países e são eles: Brasil, Panamá, Argentina, Emirados Árabes, Chile, Uruguai, Alemanha, Inglaterra, Rússia, Turquia, China e Japão.
Duas gigantes do mundo alimentício, dois perfis parecidos e uma megafusão que tem o nome de BRF Brasil Foods S.A, com sede em Itajaí - Santa Catarina. Depois de tantas tentativas e mudanças no contrato, na manhã nesta terça-feira 19 de Maio de 2009 foi anunciada oficialmente pelos respectivos presidentes a fusão entre as duas empresas.
Uma fusão que tem tudo para ser um grande sucesso já que logo após essa fusão a Brasil Foods se tornou a décima maior empresa de alimentos das Américas, segunda maior indústrias alimentícia do Brasil, maior produtora e exportadora de carnes processadas e terceira maior exportadora brasileira, tudo isso segundo o Folha online.
Sadia e Perdigão duas marcas consagradas, uma fusão muito noticiada. Tem como existir um problema nisso? Tem. A notícia foi por meio de uma entrevista coletiva com finalidade de esclarecer dúvidas sobre a fusão, só que estes esclarecimentos deteram-se apenas a aspectos políticos e econômicos, o que é um problema já que consumidores não sabem o que acontecerá a partir de agora.
Quantas vezes você já ouviu alguém falar: "Vai comprar salsicha pra mim, mas Sadia eu não gosto de Perdigão"? E o acontece com estes consumidores que tinham suas preferências bem definidas? O que vai acontecer com os produtos? Vão continuar sendo vendidos separadamente? As empresas irão juntar receitas e formar apenas um produto? O Nome muda e vira um só? Estas foram questões que não foram esclarecidas a quem a Brasil Foods deveria mais se preocupar: seu consumidor.
Esta fusão tem tudo para dar mais que certo, mas a empresa precisa ser muito atenciosa e cautelosa com quem sempre esteve ao lado das empresas quando separadas: seus clientes. Mas não apenas seus clientes externos mas também os internos, afinal eles sabem realmente o que está acontecendo, o que vai acontecer com seus empregos, se continuarão produzindo ou não as mesmas coisas. Esta preocupação com os empregos só tende a crescer sem o esclarecimento da empresa, uma vez que já foi noticiado que o Ministro do trabalho Carlos Lupi disse que esta fusão pode trazer demissões.
É evidente que as coisas não mudarão tão rapidamente assim, nenhuma fusão impacta tão já os seus consumidores, mas com o tempo estas questões vão virar problemas e difíceis de resolver. Será que os consumidores continuarão tendo a mesma confiança que antes ao ver juntas uma empresa que ele(a) confiava e outra que nem tanto? Se questões que possam parecer não tão importantes neste momento forem esclarecidas o quanto antes, menores os prejuízos que a nova gigante de alimentos do país terá.
A Brasil Foods tem tudo e já é um sucesso, mas para que isso só cresça, ela precisa se preocupar muito mais com quem mais contribuiu para que isto acontecesse: seus clientes internos e externos.
Por: Renata Muniz.
O evento é umas das formas de interação mais dinâmicas adotadas pela organização. Porém, por mais planejado que este seja, possui uma forte tendência a obter procedimentos errados e eficazes, um simples detalhe pode dizer se o seu evento foi um sucesso ou não.
Vou dar-lhes um bom exemplo sobre isso, a pouco tempo uma amiga fez aniversário, chamei alguns amigos nossos, preparei o local e tudo o mais, mas na hora de cantar o parabéns advinhem, esqueci da vela. Somente um detalhe, mas um detalhe muito importante para o meu pequeno evento. Isto não quis dizer que ele foi um fracasso, mas quando lembro dele logo lembro da vela que não existiu.
Para que erros como este não aconteçam, ou sejam minimizados o que pode ser feito é um check list, ou seja, uma lista de coisas que não devem ser esquecidas.
Um Check-List é uma ferramenta básica para o sucesso neste tipo de empreitada.
Eventos Empresariais
Assessoria Pré Evento:
- Entrevista com os clientes para conhecer as vontades e levantar os serviços desejados;
- Reunião com os clientes sempre que necessário;
- Fornecimento de orçamentos de todos os serviços necessários para o evento;
- Agendamentos, acompanhamento, negociações, análise de contratos;
- Reserva de hotel aos convidados (quando necessário);
- Supervisão em ensaios (quando necessário);
- Elaboração de check list dos itens contratados e cronograma do evento.
Assessoria e Cerimonial Dia:
Assessoria de montagem:
- Coordenação de montagem;
- Recepção de fornecedores;
- Supervisão de contratos e produtos contratados;
- Recebimento de mercadorias.
Cerimonial :
- Recepção, checagem da lista e acomodação dos convidados;
- Suporte aos anfitriões e convidados;
- Entrega de materiais promocionais;
- Acompanhamento da desmontagem;
- Checagem dos materiais dos fornecedores;
- Contagem de sobra de bebidas, doces e lembranças.
Fonte: http://www.juliarosaeventos.com.br/servicos/eventos-empresariais/
Por: Diene Guedes
Nos temas que abordamos em nossos post's sempre falamos dos públicos que estão envolvidos com as organizações, sejam esses públicos internos ou externos, devemos respeitá-los e criar ferramentas para que possamos manter um bom relacionamento, porém esquecemos de detalhar uma força oriunda desses públicos que é capaz de glorificar ou derrubar uma organização em poucos dias, a opinião pública, mas afinal o que é isso? Que ser é esse que temos que tomar tanto cuidado quando mexemos com ele?
A opinião pública pode ser definida como um conjunto de idéias decorrentes de um grupo social, esse grupo carrega com sigo suas crenças e ideologias definindo assim conceitos contrários ou não de um determinado assunto.
A questão mais preocupante para o relações públicas é quando essas idéias tomam força e começam a influenciar outros grupo sociais formando assim uma massa incapaz de raciocinar chegando a um senso comum, esse senso é capaz de criar conceitos errados da organização prejudicando suas relações.
Por trabalhar com crises o profissional tem de estar sempre atento aos mais diversos meios que a organização está envolvida e nesses manter um canal aberto de mão dupla, para que possa identificar ,eliminar ou amenizar a criação de conceitos errados sobre a organização.
O profissional atento, cria antes dos demais canais que possibilitam o esclarecimento prévio de qualquer assunto, assim sua informação chegam primeiro aos públicos, evita boatos, desconfianças e outros malefícios a imagem da empresa. A opinião pública não é um bicho de sete cabeças a ser combatido, é sim um grande aliado que se sabendo desenvolver com clareza e abertura torna-se um grande divulgador da marca.
Referências:
LUDERITZ LAMB Tatiana, A opinião pública em tempos de crise, disponível em: http://www.rrpponline.com.br/int.php?dest=artigos_detalhes&codigo=265&origem=lista&pagina=4 acesso em 19/05/2009
GOMES FREITAS Sidinéia: FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA OPINIÃO PÚBLICA disponível em: http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/opiniaopublica/0017.htm#_ftn17.htm#_ftn1 , acesso em 19/05/2009
Por: Daniel Murano
Já falamos anteriormente nas nossas postagens sobre novos canais de comunicação, blogs, redes sociais a internet como um todo e não devemos esquecer dos “antigos” TV, rádio, murais, jornais etc. Porém as organizações estão atingindo os seus públicos com esses meios? Não basta ter,por exemplo um blog e diariamente escrever noticias sobre a organização. Isso não atrai não gera interesse dos públicos, para convencer temos que inovar mostrar o que nunca foi visto, ou se não for possível mostrar de outro ângulo.
Às vezes a melhor campanha é aquela que chama mais a atenção, a que melhor se vende, a inovação e a criatividade são peças chaves para o sucesso da boa comunicação, entender para quem se comunica e como atingi-lo é parte do trabalho do Relações Públicas entender as mídias é apenas a ponta do iceberg , saber trabalhar com elas e como extrair o melhor é sim o desafio.Portanto quando pensamos em comunicar devemos pensar no novo , usar as teorias aprendidas na academia juntar com nossas experiências e assim fazer o diferente , a inovação.
A comunicação administrativa tem caratér prioritariamente informativo, procura passar informações sobre mudanças ocorridas na empresa, a chegada de novos produtos ou serviços, enfim esclarecer metas e objetivos a serem cumpridos por cada um, e além de informar esta modalidade tem digamos "pegar no pé", acompanhar o funcionamento de todo o sistema.
Essa frase foi citada por James Renwich Taylor, principal estudioso da Escola de Montreal, localizada no Canadá, que propõe um novo olhar, um novo conceito sobre a comunicação organizacional.
Podemos afirmar que a Escola de Montreal é uma teoria comunicacional das organizações, e tem como principais características:
- estudar as organizações através da comunicação;
- possui uma abordagem interpretativa da comunicação organizacional;
- envolve processos de interação e organização social;
- tem como grande importância as conversações.
Por: Louise R. Archanjo
A Comunicação Mercadológica engloba basicamente a publicidade, promoção de vendas, marketing direto, merchandising e venda pessoal.
É muito comum algumas organizações confundirem comunicação mercadológica com marketing, vamos ver a definição de cada um deles:
Marketing: Visa implementar e direcionar a organização no mercado, lida com questões de pesquisa de mercado, gerencias de produto, estabalece estratégias para venda, administração de preços e custos. No marketing temos o que se chama quatro Ps, significam Produto, Preço, Praça e Promoção.
Comunicação Mercadológica: Visa relacionamentos com o cliente, consumidor. Implementa estratégias de comunicação para auxiliar e estimular as vendas.
Portanto, podemos observar que a marketing auxilia as vendas de uma organização, enquanto a comunicação mercadológica visa comunicação com o ambiente externo e melhorar a imagem de produtos no mercado, dessa forma podemos dizer que a comunicação mercadológica contribui com o marketing. Desta forma, é imprescendível uma postura cada vez mais ética, transparente e de compromisso constante com clientes e cidadãos, levando em consideração seu novo perfil, sabendo adequar a organização a isto.
Sobre o mercado (ambiente externo) :
As tecnologias estão caracterizando um novo perfil de consumidor, por este motivo a comunicação mercadológica têm sofrido muitas mudanças nos últimos anos, isto está muito bem colocado no site http://www.conceitoempresarial.com.br/:
"A comunicação mercadológica tem experimentado uma verdadeira revolução , nos últimos anos, com o incremento das pesquisas focadas nos hábitos do consumidor, a utilização do database marketing , a globalização dos mercados e o consequente acirramento da concorrência, bem como pela introdução de alternativas disponibilizadas pela adoção das novas tecnologias.
Estamos na era da Internet, do Webmarketing, do E-commerce e muitas empresas ainda não se capacitaram para esta nova realidade: um número reduzido delas tem sabido aproveitar as novas oportunidades e estão fadadas ao insucesso, se rapidamente não se colocarem a campo para enfrentar os desafios que vem por aí."
Desta forma, é imprescendível uma postura cada vez mais ética, transparente e de compromisso constante com clientes e cidadãos, levando em consideração seu novo perfil, sabendo adequar a organização a isto.
Exemplos publicitários (comunicação mercadológica)
Publicidade do Super Man no elevador
Publicidade da Becel no elevador
Publicidade de uma empresa de café chamada Folgers aplicada em um bueiro, em Nova York
Publicidade de uma empresa de relógios
Super abraço a todos e até o próximo post!
Por: Diene Guedes
Responsabilidade Social é uma nova maneira de conduzir os negócios da empresa que diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações das empresas para com um público maior (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente) em geral, tornando-a parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social, englobando preocupações com a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transporte, moradia, atividade locais e governo. Estas ações otimizam ou criam programas sociais, trazendo benefício mútuo entre a empresa e a comunidade, melhorando tanto a qualidade de vida dos funcionários, quanto da sua atuação da empresa e da própria população.
A Responsabilidade Social Empresarial tem que ser uma forma de gestão ética e transparente em que a organização conheca e considere suas partes interessadas objetivando um canal de diálogo, minimizando seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade, sendo importante seguir uma linha de coerência entre ação e discurso.
Os indivíduos e as instituições, como consumidores e/ou como investidores, adotam, cada vez critérios sociais mais rígidos nas suas decisões (ex.: os consumidores recorrem aos rótulos sociais e ecológicos para tomarem decisões de compra de produtos). Os meios de comunicação social e as modernas tecnologias da informação e da comunicação têm cada vez mais focado este tipo de ação que tem resultado em um conhecimento mais rápido e mais profundo das empresas – tanto as socialmente irresponsáveis (nefastas) como as que representam bons exemplos (e que, por isso, são passíveis de imitação) – com consequências notáveis na reputação e na imagem das empresas. Este fator passou a ser fundamental para a competitividade dos produtos e da empresa no mercado, fazendo toda a diferença na hora da escolha dos stakeholders.
Infelizmente, muitos ainda a confundem com o conceito de filantropia, mas as razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem estar social, mas também envolvem melhor performance nos negócios e, consequentemente, maior lucratividade. A busca da responsabilidade social corporativa tem, grosso modo, as seguintes características:
- É distributiva. A responsabilidade social nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser avaliado por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos produtivos.
- É sustentável. Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e, por fim, leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é, por natureza, preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais.
Neste contexto se encaixam as oito metas do milênio estabelecidas pela ONU para que sejam atingidas até 2015.
Histórico
Até meados dos anos 30, a idéia de responsabilidade social e de acesso à informação de cunho empresarial era desconhecida por grandes corporações. A percepção comum era que o desempenho da empresa deveria ser de acesso restrito para se proteger os dividendos dos sócios.
Os grandes geradores de fortunas do capitalismo moderno eram sigilosos quanto a suas empresas e comportamento, que só eram divulgados na existência de instrumentos obrigatórios de prestação de contas. Tal situação permaneceria inalterada até a segunda metade da década de 60, quando preocupações ambientais começam a ser levantadas mundialmente.
Com crescente demanda pela prestação de contas empresarial é vinda de países europeus, que seriam pioneiros na “contabilidade social” de empresas. Tal prática, aos poucos, seria adotada mundialmente em paralelo ao crescimento do poder de aferição e cobrança típicos da imprensa moderna.
No Brasil o processo teve início com o fim do regime militar e da repressão política, em que houve uma explosão de organizações civis. O exercício da cidadania, até então reprimido, ganha novo impulso através da sociedade civil organizada, a qual naquele momento passa a atuar ativamente na promoção de políticas de cunho social. O movimento de apoio à responsabilidade social ganha impulso a partir dos anos 90 e é conseqüência do surgimento de um sem-número de organizações não governamentais.
Foi neste contexto que a FIEG (Federação das Indústrias do Estado de Goiás) vem promovendo a disseminação dos conceitos e práticas de Responsabilidade Social Empresarial, tendo em vista seus efeitos positivos para as próprias empresas e para seus “stakeholders”, impulsionando o desenvolvimento sócio econômico e criando perspectivas reais de sustentabilidade do Brasil. Para isto eles desenvolveram uma cartilha que mostra às empresas porquê elas devem aderir à responsabilidade social. O material da cartilha pode ser visualizado em http://www.fieg.org.br/dados/File/responsabilidade_social/cartilha_de_resp_social_empresarial-_cores.pdf
A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é, portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações. Muito já foi desenvolvido mundo afora sobre a questão, mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da profissionalização do setor e da busca por estratégias de inclusão social através do setor privado. E para podermos aplicar esta ação em nossas vidas para poder fazer diferença temos que ter em mente que a responsabilidade social nunca se esgota, pois sempre há algo a se fazer, sendo um processo educativo que evolui com o tempo.
Imaginem a seguinte situação: Um homem, pai de uma familia de dois filhos e uma mulher doméstica e que trabalha em uma empresa do ramo metalúrgico no setor fabril. Suas atividades diárias no emprego são: chegar à empresa e "bater o cartão", cumprimentar seu chefe, fazer bem o serviço sem incomodar obecedendo todas as ordens do patrão, "bater o cartão" no horário do almoço, voltar ao trabalho e "bater o cartão" no final do dia pra ir para casa. Sua família nem sabe ao certo o que ele faz na empresa, mas de qualquer forma, o salário é depositado no final do mês.
O homem tem metas de fabricação para cumprir todos os dias e assim o faz, porém com o passar dos anos seu trabalho se torna menos produtivo, já não são todos os dias que ele consegue bater as suas metas até que a empresa, julgando-o incapaz para tal serviço, o manda embora.
Pois bem, qual o erro nesta situação? A falta de rendimento no trabalho do homem, e por que isto acontece? porque o homem se encontra desmotivado para trabalhar.
A maioria das empresas vêem um funcionário como colaborador, não como um orgão que faz parte da mesma. Para motivar um funcionário é necessário que este sinta-se parte da empresa, que seja visto como um agente necessário para a sobrevivencia da organização.
Uma comunicação participativa entre funcionário e empresa, onde o funcionário pode opnar nas decisões da mesma, expressar livremente sua posição diante de alguma situação sem ser punido, mas sem valorizado é um fator importantíssimo para que ele sinta satisfação em realizar um trabalho ou seja, para que ele se sinta motivado e isto remete diretamente a um maior rendimento do trabalho e um maior lucro para a organização.
No dia 04/05, o Jornal Hoje fez uma matéria sobre este assunto:
Por: Diene Guedes
Utilizando endormarketing de maneira estratégica para alcançar objetivos e metas.
sexta-feira, 8 de maio de 2009Uma definição simples que pode mudar o destino de uma organização.
Endormarketing: ações de marketing voltadas para o público interno - funcionários. O grande desafio do endomarketing é proporcionar aos funcionários um ambiente agradável de se trabalhar, e aplicar valores como ética, empatia, transparência, comprometimento e fazer com estes funcionários sigam estes valores.
O papel do endormarketing é criar campanhas tanto institucionais quanto promocionais voltadas para os "clientes internos" para que ele se sintam tão importantes quanto os "clientes externos", hoje mais do que nunca as empresas precisam do apoio primeiro de quem está do lado de dentro e depois pra quem está de fora, afinal são estes funcionários que vão fazer a imagem da empresa para o público externo, é aquela velha história de arrumar a casa primeiro para depois tomar outras providências.
O endormarketing ajuda os funcionários também em seu desenvolvimento pessoal, existem estratégias que o endormarketing usa para dar mais liberdade e segurança ao funcionário, se sentindo maisa vontade ele vai poder falar o que pensa, o que acha que deve melhorar, o que já é muito interessante e ele gosta, assim fica mais fácil de identificar os erros e os acertos.
Mas para todo este processo dar certo o endormarketing precisa primeiro conhecer a empresa seus valores, para poder implantar suas ações de melhoria operacional, o que muitas vezes não ocorre e nada do que é feito acontece.
O Marketing interno ou endomarketing quando estuda e se prepara para realizar um bom trabalho e efetivamente consegue o marketing externo é visivelmente afetado positivamente, basta olhar os funcionários que estão felizes com seus empregos e vir o que eles dizem das empresas. Quanto mais os funcionários se sentirem realizados melhor vai ser a imagem da empresa perante seus públicos externos e consequentemente aumenta a aceitação da empresa e de seus produtos pela sociedade.
Por:Renata Muniz.
A frase clichê mais usada “A primeira impressão é a que fica” pode ser levada em conta quando tratamos da comunicação interna. O funcionário é a imagem da organização propriamente dita, ou seja, se temos um funcionário insatisfeito com a organização, temos assim uma imagem negativa da mesma sendo passada para tantas outras pessoas que se relacionam com esse funcionário. Um problema? Sim. Pode ser solucionado? Com certeza.
O conceito de comunicação interna é o uso de ferramentas para promover a interação e o compartilhamento de informações entre a organização e o funcionário. As ferramentas podem variar de acordo com aquilo que se deseja compartilhar: uma informação da organização, aniversariantes do mês, sindicatos, colaboradores, programas internos, etc.
Os 5 "C's" de uma comunicação interna eficaz são:
- clara;
- consistente;
- contínua e freqüente;
- curta e rápida;
- completa.
Não podemos esquecer que uma informação só será transmitida se houver alguém para ser informado, afinal, sem um receptor não tem necessidade de haver mensagem. Sendo assim, é preciso focar no público que se quer atingir – no caso os atores internos – e pensar qual meio promoveria maior interação entre ambas às partes e, principalmente, causasse uma boa posição da empresa, mostrando sua missão, visão, valores e a importância de seus colaboradores internos para o alcance dessas metas.
“A imagem que os funcionários têm de sua própria organização é a base da imagem externa da empresa. Não existe melhor estratégia de comunicação do que transformar seus funcionários em verdadeiros embaixadores de sua empresa.” (MARQUES, Ronaldo)
Murais, jornais internos, newsletters constantes, rádios, canal televisivo interno, premiações, eventos, etc. Estes são exemplos de comunicação interna aplicadas por algumas organizações e que apresentam sucesso e eficiência.
Esse processo comunicacional deve ser feito com dedicação para que as informações mais importantes sejam passadas claramente para os funcionários e que permita que eles, baseados na imagem positiva criada pela organização, transmitam sua opinião positiva a respeito dos produtos e serviços fornecidos pela organização que trabalha. O funcionário passa a ser parte da organização. Ele se sente motivado, quando instruído e levado em consideração corretamente, para que a organização para o qual trabalha seja bem sucedida. Ele se sente crescer e prosperar junta com ela, o que é ótimo para a imagem externa da organização. Os funcionários são os melhores porta-vozes.
E não é preciso de muita coisa para se obter um resultado positivo. Às vezes, métodos simples, comoa permissão da participação de funcionários na produção das processos comunicacionais, permitem que o funcionário sinta-se integrado a empresa, reconhecendo a importância do trabalho que desenvolve, e transmita essa informação adiante, inclusive para futuros funcionários que integrarão a equipe.
O reconhecimento da comunicação interna é o passo fundamental para uma comunicação e imagem – externa e interna – de sucesso.
Mais informações sobre comunicação interna disponibilizadas no artigo “Comunicação Interna” de Ronaldo Marques, do site RH.
Por: Louise R. Archanjo
Ao ser contactado pela organização, que ele chama de empresa Z, Fabio se deparou com um problema que é comum nas organizações que não estão ligadas as novas mídias e acabam errando ao tentar embarcar nesse mundo sem ter ciência de suas fronteiras.
O desafio proposto a ele era de criar um blog onde o presidente da empresa pudesse se comunicar com os demais funcionários, até ae tudo bem, se não fosse colocadas algumas regras. 1ª o presidente não falava bem português, portanto a linguagem deveria ser adequada para o entendimento mutuo, 2ª era necessário um ghost-writer , que traduzindo, nada mais é que alguém que escreva no lugar do presidente, 3ª Falta de tempo, 4ª Censura, apenas os funcionários , público interno poderia comentar no blog.
Os problemas descritos são comuns a muitas organizações e se não revistos geram apenas motivos para se não criar um blog, primeiramente a pessoa que se propôs a criar o blog deve estar no meio, nesse caso o presidente da empresa, é certo que ele interaja com o público e para isso, deve pelo menos, entender o idioma que o blog vai ser escrito, outro ponto que necessita de dedicação é o tempo, a tarefa de manter o blog atualizado deve ser marcada em agenda, contada como parte do trabalho, somente assim vai haver resultados positivos de todos os lados. O público que freqüenta esse tipo de canal sabe quando não está sendo levado a serio, sabe quando uma pessoa escreve em nome de outra , gosta de ver seus comentários gerarem discussão no mesmo instante que são escritos e o mais importante gostam de se sentir parte da organização.
Copiando o comentário final de Fabio “nesse mundo de mudanças tão absurdamente velozes, quem fica parado é poste e, pelo menos no Brasil, além de postes servirem para transportar fios de eletricidade e telefone, também são comumente utilizados como banheiro de cachorro” e somente com canais atuais e levados a serio é que a organização pode-se manter em evidência e estar preparada para qualquer situação inesperada.
Para ver o artigo na integra acessem: http://www.aberje.com.br/novo/acoes_artigos_mais.asp?id=681
Por Daniel Murano
Depois de mais de dois séculos de industrialização as pessoas estão perguntando qual a responsabilidade das organizações frente aos problemas de aquecimento global, poluição do ar, dos rios e mananciais de água potável, desertificação dos continentes e carência de produtos para alimentar a humanidade.
Uma organização hoje não pode apenas pensar em termos de lucro, mas precisa responsabilizar-se pelos impactos de seus negócios sobre os ambientes onde atua direta ou indiretamente. Há muito tempo que as organizações responsáveis trocaram sua gestão orçamentária por uma gestão estratégica.
Essas organizações ficaram atentas para a necessidade de ligar seus valores à qualidade de sustentável, de modo que os esforços para manter ou estabilizar uma boa reputação e imagem têm sido utilizados no sentido de uma nova estratégia de relacionamento, voltada para a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável.
As organizações contemporâneas estão mais preocupadas em desenvolver ações que legitimem sua marca e sua identidade quanto à sustentabilidade, além do planejamento para os casos de crises fruto de desastres e acidentes ambientais.
Crises estas que podem gerar um grande entrave ao desenvolvimento da instituição como um todo, já que as conseqüências, algumas vezes, são irreparáveis. Há muitas empresas atuando no mesmo ramo e a oferta de produtos e serviços é exorbitante. Cada fator, positivo ou negativo, se agrega à opinião do consumidor, ou qualquer outro stakeholder, decidindo a posição da organização no mercado.
Isto porque a instalação de empresas numa determinada região gera a necessidade do cumprimento da responsabilidade social e ambiental, devendo significar benefícios para as comunidades, jamais prejuízos.Além disso, as organizações devem ser transparentes em suas atividades e manifestar preocupações com os recursos naturais, cada vez mais escassos..
E em se tratando do campo ambiental, é preciso acreditar e trabalhar de forma ética, transparente e responsável para que se conserve o planeta e garanta o futuro das próximas gerações.
Por: Carolina Scano Segura
autoras: Ivone de Lourdes Oliveira e Maria Aparecida de Paula.
trata da importância e dos impactos que a sociedade trás a uma organização, a sociedade moderna emite mais suas opiniões, seus desejos de como seria uma organização boa para se trabalhar, boa para o meio ambiente e para todos que a rodeiam, utilizam-se de debates, reuniões com seus líderes para conseguir emitir estas opiniões e isto acarreta em mudanças dentro da organização, a partir desta mudança da sociedade de impor e participar das mudanças na organização é preciso que ela pense em novas maneiras de gestão de comunicação, em novas formas gerenciamentos, novas estratégias de negócios e novas formas de relação organização <-> Público.
A comunicação integrada pode ser dividida em quatro modalidades: Comunicação Administrativa, Comunicação Interna (no esquema acima está junto com Comunicação Administrativa, porém são bem diferentes um do outro), Comunicação Mercadológica e Comunicação Institucional.
Este conceito também foi muito bem colocado pelo blog IFD:
"Comunicação Integrada consiste no conjunto articulado de esforços, ações, estratégias e produtos de comunicação, planejados e desenvolvidos por uma empresa ou entidade, com o objetivo de agregar valor à sua marca ou de consolidar a sua imagem junto a públicos específicos ou à sociedade como um todo."
Li uma coisa muito interessante no blog IFD e infelismente, tenho que concordar. Em algumas empresas estes modelos e departamentos começam a competir entre si. Alguns departamentos acham-se "donos" do seu modelo integrado por exemplo, e uma reunião conjunta de discussão de idéias torna-se improdutivo e em alguns casos até impossível. Isto não é nada mais que falta de compreensão sobre os objetivos da empresa.
A Comunicação Integrada pressupõe não apenas um diálogo produtivo, mas um planejamento conjunto(...)
(...) A utilização das novas tecnologias, a presença na Web, as formas múltiplas de relacionamento com os públicos (SAC, Marketing de Relacionamento, CRM, Webmarketing etc ) devem integrar este composto maior de Comunicação, porque a experiência revela que, quando todos gritam juntos, o som fica mais forte e, sobretudo, que, quando todos combinam e ensaiam o grito, ninguém desafina.
(Blog IDF)
Assim, uma comunicação integrada é realmente efcicaz se todos entenderem sua real parte no processo e entenderem também, os reais objetivos da organização. Somente dessa forma a comunicação pode ser vista como excelente.