Aberje, afinal o que é?

domingo, 31 de maio de 2009

"A ABERJE, com sede e foro na cidade de São Paulo, na Avenida Angélica, 1757, 12º andar, fundada em 8 de outubro de 1967, é uma sociedade civil, sem fins lucrativos que tem por objetivo discutir e promover numa perspectiva local e global, a Comunicação Empresarial e Organizacional como função administrativa, política, cultural e simbólica de gestão estratégica das organizações e de fortalecimento da cidadania. "



A Aberje conta com revistas e uma rádio para expor todo seu conteúdo, também premia todo ano as melhores empresas em muitas categorias, algumas destas categorias com seus vencedores de 2008 em São Paulo são:
Campanha de Comunicação de Marketing - Banco Real
Comunicação de Ações de Sustentabilidade - Banco Itaú
Comunicação e Relacionamento com a Comunidade- Instituto Votorantim
Comunicação e Relacionamento com o Público Interno - Carrefour
Gestão de Mídia Impressa - Unilever
A Aberje é muito respeitada no meio em que trabalha, e nada mais justo então conhecermos algumas das personalidades que estão por trás disso.
Presidente
Rodolfo Witzig Guttilla - é graduado em Comunicação e em Ciências Sociais, é mestre em antropologia, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Diretor de Assuntos Corporativos e Relações Governamentais da Natura Cosméticos S.A.. Autor dos livros Uns & Outros Poemas 1985-2005 e A Casa do Santo & O Santo de Casa. Vencedor do Prêmio USP de Comunicação Corporativa, categoria “Trajetória Profissional” em 2006.


Vice-Presidente
Eraldo Carneiro da Silva

Diretor-Geral
Paulo Nassar

A Aberje tem seus objetivos e políticas bem claros e definidos totalmente de acordo com a imagem que nós todos comunicadores temos dela. estas políticas podem ser encontradas no site da aberje já disponível acima.
Este post tinha como objetivo esclarecer um pouco mais sobre esta instituição tão importante para nossa área, e ao mesmo tempo tão desconhecida a fundo por nós.

Lembrem-se as inscrições do prêmio Aberje 2009 foram prorrogadas até 15 de Junho, não percam a oportunidade de inscrição e quem sabe ver sua empresa premiada por esta conceituada instituição.

Por: Renata Muniz

13º Encontro de Marketing Promocional e Eventos

sábado, 30 de maio de 2009


Nos dias 02 a 04 de junho estará ocorrendo na escola Panamericana o 13º encontro de marketing promocional e eventos com uma programação diversificada.
Possui a intenção de interagir empresas e trocar experiências para uma visão ampla da área. Com grandes profissionais comentando sobre conceitos e seus casos de sucesso trazendo representates de áreas como: organizadores de eventos, gestores de marcas e propaganda.
O tema deste ano é “Descubra como criar experiências únicas entre o consumidor e a marca".



Por: Diene Guedes

Comunicação Corporativa: Grandes Nomes amanhã na Metodista!

quinta-feira, 28 de maio de 2009
Entende-se por Comunicação Corporativa a troca de informações entre empresas, podendo ser interno ou externo, abrangendo funcionários, clientes, parceiros e fornecedores.Este ambiente de negócios é, atualmente, o possuidor dos maiores índices de crescimento na última década, principalmente por ser de fundamental importância para a agilidade nas tomadas de decisões, tornando-se assim um diferencial competitivo em diversos segmentos. Presente em corporações financeiras a instituições médicas, os sistemas de comunicações são indispensáveis hoje em dia.
Levando-se em conta a amplitude do tema, a Universidade Metodista de São Paulo, oferece amanhã, dia 29 de maio, uma mesa-redonda com o tema, que contará com a ilustre presença do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e o presidente da Basf para a América Latina, Rolf-Dieter Acker. O encontro discutirá a comunicação corporativa e as mudanças que vêm transformando o setor nos últimos anos.



Na foto: Rolf-Dieter Acker, Presidente da Basf, e Miguel Jorge, Ministro do Desenvolvimento.


O evento é uma iniciativa da Faculdade de Comunicação e da Gerência de Comunicação, e é aberto a estudantes, professores e profissionais da área de Comunicação. Será realizado no Salão Nobre das 20h às 22h30.
O professor João Evangelista Teixeira, de Relações Públicas, explica a importância da participação dos alunos do curso para possibilitar a compreensão da visão do auto-administrador, do executivo e da alta administração das organizações prestadoras de serviços de comunicação.

Caso deseje participar clique aqui para se inscrever.
Participe você também!

Por: Louise R. Archanjo

Gestão de Crises

terça-feira, 26 de maio de 2009
Uma crise pode afetar negativamente a organização estragando sua imagem, sua reputação, seu clima organizacional, a confiança de seus públicos a situação financeira entre outros, a crise é um duelo de credibilidade onde a todo o momento toda a história e reputação que a empresa construiu são contestadas podendo afeta-lá de tal forma que a organização não consegue se reerguer.
Por esses e outros motivos que o gerenciamento de crise é uma postura estratégica que o departamento de comunicação junto com os demais deve assumir para evitar danos a toda organização.
Em seu curso ministrado na ABERJ em fevereiro desse ano Eduardo Prestes aponta alguns elementos que devem ser tratados simultaneamente para o gerenciamento dessa situação, afim, de evitar o crescimento do problema e nortear o profissional que acompanha, são eles:

1) Gerenciamento de contingências (situações cotidianas chamadas distúrbios operacionais)
2) Gerenciamento da crise (cuidado com os desdobramentos dos fatos)
3) Comunicação durante a crise (contato articulado com os stakeholders atingidos e interessados, de maneira imediata para não potencializar boatos ou fontes não-oficiais
4) “Issues management” (gerenciamento de riscos e oportunidades),
5) Comunicação de risco (notificação clara sobre potencialidade de problemas)
6) Continuidade do negócio. A preparação para a crise permite estar num nível de organização de dados e informações e num nível de energia para superação dos impasses, podendo gerar grandes oportunidades logo depois

Em seu curso Eduardo diz também que o indicado é mapear e analisar toda a situação e todos os públicos envolvidos, assim é possível um acompanhamento mais próximo, mais ágil, esse mapeamento permite também num futuro o contato para facilitar o envolvimento com futuros parceiros.


Tão importante quanto saber gerenciar a crise é saber evitá-la, ou pelo menos fazer com que seus impactos sejam os menores possíveis, para isso deve-se estar preparado criar ações e mecanismos facilitadores no momento crucial, essa ações devem englobar todos os departamentos da alta administração ao operacional, todos tem de criar planos com o que ser dito e em que momento, tudo analisado calmamente para que se evite erros e conseqüentemente menos problemas.

COMO ESTAR PREPARADO PARA A CRISE
1. Desenvolva um programa de treinamento em gerenciamento de crise;
2. Envolva a direção e os gerentes;
3. Faça um media-training;
4. Faça um brainstorming de vulnerabilidades;
5. Desenvolva um questionário de possíveis dúvidas e respostas;
6. Desenvolva mensagens - chave ;
7. Crie um Comitê de Crise e reúna-o para simulações e avaliações.

Para quem quiser mais informações sobre o curso segue o link
http://serrp.blogspot.com/2009/02/cultura-da-gestao-de-crises-e.html


Por: Daniel Murano

A IDENTIDADE E OS VALORES ORGANIZACIONAIS

segunda-feira, 25 de maio de 2009
A Identidade Organizacional é o conjunto formado pela Missão, Visão e Valores de uma empresa.

Missão: É a finalidade da existência de uma organização, aquilo que dá direção e significado a essa existência. A missão da organização está ligada diretamente aos seus objetivos institucionais, os motivos pelos quais foi criada, a medida que representa a sua razão se ser.
Visão: É o sonho da organização, aquilo que se espera ser num determinado tempo e espaço. A visão é um plano, uma idéia mental que descreve o que a organização quer realizar.
Valores: Representam os princípios éticos que guiam todas as suas ações. Normalmente compõem-se de regras morais que simbolizam os atos de seus fundadores, administradores e colaboradores em geral.


De modo geral a missão anuncia com exatidão para onde se está indo e os valores descrevem os comportamentos que o levarão lá. Qualquer organização necessita compreender sua missão no mercado e a partir disso estabelecer sua visão para dentro de seus padrões. Estes valores são importantes e devem ser estratégicos, pois traçam as diretrizes para o estabelecimento dos planos de ação que resultarão em vantagens competitivas. Não podemos esquecer, também, que sem sucesso financeiro todos os objetivos sociais do mundo não têm a menor chance. O grande esquema é saber conciliar tudo.

Está claro que desenvolver e definir tudo isso que promovem uma organização levará tempo e exigirá muito comprometimento. Caso contrário o que acontece é muita falação e pouca ação.

Há muito a perder quando a missão não é objetiva e os valores não são concretos. Uma organização não alcançará nem de longe seu potencial se estiver sendo orientada apenas por uma lista de banalidades, penduradas num quadro de hall de entrada da empresa, que não significam nada e só servem para deixar os empregados desorientados e céticos, mostrando que têm um ideal, mas que na realidade o aplicam de modo diferente. Infelizmente este quadro é muito visto em grandes organizações hoje em dia.

Além de mostrar seus reais interesses de forma clara e que realmente signifiquem alguma coisa, as empresas devem recompensar as pessoas que os demonstram e "punir" as que não os demonstram. Isso tem grande importância para se atingir a vitória. Com certeza haverá momentos dolorosos, quando se tiver que dizer adeus a pessoas que gostamos, mas que não absorvem a missão, nem praticam os valores, porém deve sempre existir coerência entre as visões pessoais e as da organização.

Para que a missão e os valores da empresa realmente trabalhem juntos como uma proposta vencedora, é preciso que se reforcem mutuamente e constantemente, transmitindo confiança para todos seus públicos.


Por: Carolina Scano

Relações com a Imprensa

sexta-feira, 22 de maio de 2009

"Na atualidade, as atividades de relações públicas vêm indicando a crescente demanda de profissionais de comunicação com sólida formação teórica e prática, atentos para as mudanças no mercado da mídia, reflexo das transformações econômicas, tecnológicas, sociais e políticas do último decênio.E o profissional de relações públicas, como comunicador estratégico, precisa estar preparado para atuar diante dessa nova realidade, isto é, movimentar-se com desenvoltura nas áreas de marketing, comunicação institucional e relações com a imprensa, além de possuir conhecimento da área do negócio na qual se interesse a empresa. Referimo-nos à necessidade da formação de um profissional capaz de desempenhar funções de comunicação integrada, articulado com as demandas do mercado e dos públicos.” (MATOS, Heloiza)
Esse trecho retirado do capítulo Relações com a Mídia do livro Obtendo Resultados com Relações Públicas, explica a necessidade de um profissional capacitado a se relacionar com a mídia de forma a apurar a informação que será divulgada, de forma que a mesma seja competente e segmentada para as mídias de interesse.
Relações com imprensa tornou-se uma necessidade primordial para as organizações, uma vez que a imprensa afeta diretamente na opinião pública. A gestão da comunicação e da informação tornou-se estratégica e prioritária para manter a imagem organizacional positiva perante o seu público e a sociedade como um todo. Foi descoberto o valor da informação, não só na gestão dos negócios, mas nas interações com a sociedade.
A assessoria de imprensa foi criada com o objetivo de intermediar essa relação entre organização e imprensa, permitindo um relacionamento capacitado e efetivo que gere coisas positivas para a organização.
A assessora de imprensa da Intel, Luci Anunciato, de 28 anos e formada em Relações Públicas pela faculdade Casper Líbero, explica um pouco sobre o trabalho da assessoria de imprensa:
Louise: Como funciona uma assessoria de imprensa no dia-a-dia?
Luci: No dia-a-dia, dentro da assessoria, monitoramos o clipping, as noticias do mercado referente ao cliente, produzimos press releases, sugerimos pautas, uma vez que temos contato com todos os jornalistas do Brasil de diversas editorias.
Também fazemos o planejamento de eventos ou ações focadas na instituição ou em lançamento de produtos, elaboramos briefing, acompanhamos entrevistas, coordenamos coletivas de imprensa, treinamos os porta-vozes para comportamento adequado para com a imprensa e produzimos relatórios semanais e mensais, para mostrar a produtividade de nosso trabalho.
Louise: Quais aspectos devem ser analisados ao se assessorar um cliente?
Luci: Deve ser analisado como ele está sendo exposto na mídia e tentar fazer com que ele tenha uma imagem positiva na mídia e, conseqüentemente, com a opinião pública.
Louise: Como se mantém uma boa relação imprensa-organização?
Luci: Devemos atender as demandas da imprensa, de maneira clara e transparente, buscando sempre alimentá-la com informações consistentes e de conteúdo. Eventos e releases, também são uma boa forma de se ter um contato mais próximo com a imprensa, de forma amigável e, principalmente, controlada.
Louise: Na sua opinião, quem seria mais indicado para o cargo de assessor de imprensa: Jornalistas ou Relações Públicas? Quais as diferenças?
Luci: Essa é uma pergunta polêmica (risos). Acredito que o Relações Públicas é o mais indicado, pois tem uma formação que dá uma base melhor sobre como ter uma boa relação com o cliente, mantendo a imagem dele positiva junto a imprensa. Nós, Relações Públicas, aprendemos na faculdade formas de estratégias para se obter esse resultado.
O Jornalista tem uma base melhor para assessoria quando se refere a outros jornalistas, uma vez que eles têm como base em sua formação todo o conhecimento necessário para uma boa publicação, tal como o embasamento de textos e, muitas vezes, conhecimento melhor de redações mais indicadas para certas matérias do que nós, os RP. Porém, eles não tem como base em sua formação a estratégia necessária para se obter um bom relacionamento entre imprensa-organização. Muitas vezes isso só é adquirido conforme a pratica da atividade.
Louise: Para que serve um media training?
Luci: Para você treinar o porta-voz para lidar com a imprensa de maneira adequada, passando uma imagem positiva da organização em sua postura firme e eloqüente.
Louise: Como funciona o compartilhamento de informações com a imprensa?
Luci: A assessoria procura sempre alimentar a imprensa com informações relevantes ao mercado. No entanto, a assessoria também busca estar sempre atenta no que a imprensa está falando e a forma como ela retrata essas informações passadas, pois afeta diretamente na opinião pública. As notícias possuem um poder ativo e mobilizador que devem ser sempre acompanhadas.
Louise: Como se deve agir em momentos de crise?
Luci: Sempre, uma boa assessoria, inclui em seu planejamento um plano prévio sobre crise, com possíveis questões que possam vir a gerar uma. Ao se fazer esse planejamento, também se elabora estratégias, para que se caso ocorra alguma, ela não perdure por muito tempo, pois a assessoria e a organização estará previamente planejada sobre quais medidas tomar. O mais importante é não deixar a imprensa e o público sem um respaldo e de que medidas serão tomadas diante do que está ocorrendo.
Louise: Quais os detalhes na assessoria que requerem mais atenção, por serem mais complicados de lidar?
Luci: O clipping é muito importante, pois é reflexo do nosso trabalho como assessor. Não se pode confiar totalmente na clipadora, pois ela pode muitas vezes deixar matérias importantes passarem em branco. Outro detalhe que deve ser analisado com atenção é o mailing list, que deve estar sempre atualizado com as informações dos jornalistas e veículos. “Saias justas” com clientes também são bem complicadas e, muitas vezes, ocorrem por ele não compreender direito o trabalho do assessor de imprensa. Por isso deve se ter um bom planejamento de ações e medidas que nos auxiliem nesses momentos e até mesmo os evitem.

Por: Louise R. Archanjo

PERDIGÃO + SADIA = BRASIL FOODS

quinta-feira, 21 de maio de 2009



Perdigão fundada em 1934 em Santa Catarina pelas famílias Brandalise e Ponzoni, é uma das maiores companhias brasileiras do ramo alimentício. Está presente em 12 paísesalém do Brasil, são eles:Portugal, França, emirados Árabes Unidos, Inglaterra, Japão, Holanda, Rússia, Cingapura, Espanha, Itália e Austria.




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Sadia fundada em 1944 também em Santa Catarina por Attilio Fontana, é líder nacional em todas as atividades que opera, tem sua presença em 12 países e são eles: Brasil, Panamá, Argentina, Emirados Árabes, Chile, Uruguai, Alemanha, Inglaterra, Rússia, Turquia, China e Japão.



Duas gigantes do mundo alimentício, dois perfis parecidos e uma megafusão que tem o nome de BRF Brasil Foods S.A, com sede em Itajaí - Santa Catarina. Depois de tantas tentativas e mudanças no contrato, na manhã nesta terça-feira 19 de Maio de 2009 foi anunciada oficialmente pelos respectivos presidentes a fusão entre as duas empresas.

Uma fusão que tem tudo para ser um grande sucesso já que logo após essa fusão a Brasil Foods se tornou a décima maior empresa de alimentos das Américas, segunda maior indústrias alimentícia do Brasil, maior produtora e exportadora de carnes processadas e terceira maior exportadora brasileira, tudo isso segundo o Folha online.

Sadia e Perdigão duas marcas consagradas, uma fusão muito noticiada. Tem como existir um problema nisso? Tem. A notícia foi por meio de uma entrevista coletiva com finalidade de esclarecer dúvidas sobre a fusão, só que estes esclarecimentos deteram-se apenas a aspectos políticos e econômicos, o que é um problema já que consumidores não sabem o que acontecerá a partir de agora.

Quantas vezes você já ouviu alguém falar: "Vai comprar salsicha pra mim, mas Sadia eu não gosto de Perdigão"? E o acontece com estes consumidores que tinham suas preferências bem definidas? O que vai acontecer com os produtos? Vão continuar sendo vendidos separadamente? As empresas irão juntar receitas e formar apenas um produto? O Nome muda e vira um só? Estas foram questões que não foram esclarecidas a quem a Brasil Foods deveria mais se preocupar: seu consumidor.

Esta fusão tem tudo para dar mais que certo, mas a empresa precisa ser muito atenciosa e cautelosa com quem sempre esteve ao lado das empresas quando separadas: seus clientes. Mas não apenas seus clientes externos mas também os internos, afinal eles sabem realmente o que está acontecendo, o que vai acontecer com seus empregos, se continuarão produzindo ou não as mesmas coisas. Esta preocupação com os empregos só tende a crescer sem o esclarecimento da empresa, uma vez que já foi noticiado que o Ministro do trabalho Carlos Lupi disse que esta fusão pode trazer demissões.

É evidente que as coisas não mudarão tão rapidamente assim, nenhuma fusão impacta tão já os seus consumidores, mas com o tempo estas questões vão virar problemas e difíceis de resolver. Será que os consumidores continuarão tendo a mesma confiança que antes ao ver juntas uma empresa que ele(a) confiava e outra que nem tanto? Se questões que possam parecer não tão importantes neste momento forem esclarecidas o quanto antes, menores os prejuízos que a nova gigante de alimentos do país terá.

A Brasil Foods tem tudo e já é um sucesso, mas para que isso só cresça, ela precisa se preocupar muito mais com quem mais contribuiu para que isto acontecesse: seus clientes internos e externos.

Por: Renata Muniz.

Utilizando o evento como uma ferramenta estratégica sem erros

quarta-feira, 20 de maio de 2009
O evento empresarial pode ser visto e realmente é, uma estratégia de comunicação que garante resultados fortes e rápidos, além de poder ser direcionado a praticamente todos os públicos (com o perfil diferente de evento de acordo com o tipo de público).

O evento é umas das formas de interação mais dinâmicas adotadas pela organização. Porém, por mais planejado que este seja, possui uma forte tendência a obter procedimentos errados e eficazes, um simples detalhe pode dizer se o seu evento foi um sucesso ou não.

Vou dar-lhes um bom exemplo sobre isso, a pouco tempo uma amiga fez aniversário, chamei alguns amigos nossos, preparei o local e tudo o mais, mas na hora de cantar o parabéns advinhem, esqueci da vela. Somente um detalhe, mas um detalhe muito importante para o meu pequeno evento. Isto não quis dizer que ele foi um fracasso, mas quando lembro dele logo lembro da vela que não existiu.

Para que erros como este não aconteçam, ou sejam minimizados o que pode ser feito é um check list, ou seja, uma lista de coisas que não devem ser esquecidas.

Um Check-List é uma ferramenta básica para o sucesso neste tipo de empreitada.


Rodrigo Cogo
Segue um exemplo simples de um check list:


Eventos Empresariais

Assessoria Pré Evento:


  • Entrevista com os clientes para conhecer as vontades e levantar os serviços desejados;
  • Reunião com os clientes sempre que necessário;
  • Fornecimento de orçamentos de todos os serviços necessários para o evento;
  • Agendamentos, acompanhamento, negociações, análise de contratos;
  • Reserva de hotel aos convidados (quando necessário);
  • Supervisão em ensaios (quando necessário);
  • Elaboração de check list dos itens contratados e cronograma do evento.

Assessoria e Cerimonial Dia:

Assessoria de montagem:

  • Coordenação de montagem;
  • Recepção de fornecedores;
  • Supervisão de contratos e produtos contratados;
  • Recebimento de mercadorias.


Cerimonial :

  • Recepção, checagem da lista e acomodação dos convidados;
  • Suporte aos anfitriões e convidados;
  • Entrega de materiais promocionais;
  • Acompanhamento da desmontagem;
  • Checagem dos materiais dos fornecedores;
  • Contagem de sobra de bebidas, doces e lembranças.

Fonte: http://www.juliarosaeventos.com.br/servicos/eventos-empresariais/


Por: Diene Guedes

Opinião Pública: amiga ou inimiga?

terça-feira, 19 de maio de 2009




Nos temas que abordamos em nossos post's sempre falamos dos públicos que estão envolvidos com as organizações, sejam esses públicos internos ou externos, devemos respeitá-los e criar ferramentas para que possamos manter um bom relacionamento, porém esquecemos de detalhar uma força oriunda desses públicos que é capaz de glorificar ou derrubar uma organização em poucos dias, a opinião pública, mas afinal o que é isso? Que ser é esse que temos que tomar tanto cuidado quando mexemos com ele?
A opinião pública pode ser definida como um conjunto de idéias decorrentes de um grupo social, esse grupo carrega com sigo suas crenças e ideologias definindo assim conceitos contrários ou não de um determinado assunto.
A questão mais preocupante para o relações públicas é quando essas idéias tomam força e começam a influenciar outros grupo sociais formando assim uma massa incapaz de raciocinar chegando a um senso comum, esse senso é capaz de criar conceitos errados da organização prejudicando suas relações.
Por trabalhar com crises o profissional tem de estar sempre atento aos mais diversos meios que a organização está envolvida e nesses manter um canal aberto de mão dupla, para que possa identificar ,eliminar ou amenizar a criação de conceitos errados sobre a organização.
O profissional atento, cria antes dos demais canais que possibilitam o esclarecimento prévio de qualquer assunto, assim sua informação chegam primeiro aos públicos, evita boatos, desconfianças e outros malefícios a imagem da empresa. A opinião pública não é um bicho de sete cabeças a ser combatido, é sim um grande aliado que se sabendo desenvolver com clareza e abertura torna-se um grande divulgador da marca.

Referências:
LUDERITZ LAMB Tatiana, A opinião pública em tempos de crise, disponível em: http://www.rrpponline.com.br/int.php?dest=artigos_detalhes&codigo=265&origem=lista&pagina=4 acesso em 19/05/2009

GOMES FREITAS Sidinéia: FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA OPINIÃO PÚBLICA disponível em: http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/opiniaopublica/0017.htm#_ftn17.htm#_ftn1 , acesso em 19/05/2009

Por: Daniel Murano

Os Sites de Relacionamentose e as Organizações

segunda-feira, 18 de maio de 2009
Grande parte da população mundial, se não a maioria, faz parte de alguma comunidade de relacionamento na web. Nestas redes sociais os usuários compartilham seus interesses, idéias, perfis, fotos, etc. A utilização deste tipo de site ficou tão popular que foram criados alguns para atividades específicas, tornando-os excelentes para estabelecer contatos tanto pessoais quanto profissionais. Como exemplo temos os mais famosos Orkut (http://www.orkut.com/), o LinkedIn (http://www.linkedin.com/ e o Twitter (http://twitter.com/).

O que muita gente não tem idéia é que, através destes sites, empresas fazem pesquisas sobre o tipo de pessoas que podem vir a contratar. Ou seja, se você está se candidatando a uma vaga, e tem algo relacionado a você em seu perfil da rede de relacionamento dizendo que é preguiçoso e deixa tudo para depois, com certeza absoluta eles não irão te contratar.

Departamentos de recursos humanos, por exemplo, vasculham os perfis de candidatos no Orkut. Fotos ousadas, comunidades suspeitas, textos comprometedores: tudo isso pode manchar um currículo virtualmente perfeito. Porém não se preocupe, pois é hipocrisia alguém que acessa um site profissional achar estranho você ter um perfil bem humorado em outro site de relacionamento, principalmente se você for jovem.

Então é sempre bom tomar cuidado ao criar qualquer perfil. Escolha com cuidado as comunidades que participa, o que diz, mas sem se deslocar e parecer alguém que não é.

É preciso ter certa atenção também com a segurança. As redes de troca de arquivos (P2P) geram um grande número de riscos e vulnerabilidades de segurança aos usuários. Um perfil falso seu pode acabar com sua imagem perante uma organização e outros usuários. Ao identificar qualquer problema o mais aconselhável é denuncia-lo.

Porém não se esqueça de que, se todos estes recursos forem utilizados com bom senso e sabendo mostrar seus aspectos positivos , podem ajudar muito na sua divulgação profissional e pessoal.




Comunicação e inovação

sábado, 16 de maio de 2009

“Quem não se comunica se estrumbica” assim falava Chacrinha na década de 80, essa frase se mostra verdadeira cada vez mais na sociedade contemporânea, mas como se comunicar de forma clara e eficiente sem correr o risco de se estrumbicar?
Já falamos anteriormente nas nossas postagens sobre novos canais de comunicação, blogs, redes sociais a internet como um todo e não devemos esquecer dos “antigos” TV, rádio, murais, jornais etc. Porém as organizações estão atingindo os seus públicos com esses meios? Não basta ter,por exemplo um blog e diariamente escrever noticias sobre a organização. Isso não atrai não gera interesse dos públicos, para convencer temos que inovar mostrar o que nunca foi visto, ou se não for possível mostrar de outro ângulo.
Às vezes a melhor campanha é aquela que chama mais a atenção, a que melhor se vende, a inovação e a criatividade são peças chaves para o sucesso da boa comunicação, entender para quem se comunica e como atingi-lo é parte do trabalho do Relações Públicas entender as mídias é apenas a ponta do iceberg , saber trabalhar com elas e como extrair o melhor é sim o desafio.Portanto quando pensamos em comunicar devemos pensar no novo , usar as teorias aprendidas na academia juntar com nossas experiências e assim fazer o diferente , a inovação.

Comunicação Administrativa

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Esta modalidade da comunicação integrada está diretamente ligada ao público interno de uma organização, e tem funções como disciplinar os comportamentos, dar treinamentos funcionais, fornecer manual do empregado, normas e procedimentos a estes públicos. Ela é fundamental para o processamento das informações dadas dentro de uma organização. Utiliza como alguns de seus instrumentos comunicações orais, escritas, audiovisuais, eletrônicas; se utiliza também de quadros informativos e murais, mas se utiliza principalmente de mídias impressas para fornecer informações necessárias aos empregados.
A comunicação administrativa tem caratér prioritariamente informativo, procura passar informações sobre mudanças ocorridas na empresa, a chegada de novos produtos ou serviços, enfim esclarecer metas e objetivos a serem cumpridos por cada um, e além de informar esta modalidade tem digamos "pegar no pé", acompanhar o funcionamento de todo o sistema.
Não tem como falar em comunicação administrativa e não falar na relação de poder. O famoso "manda quem pode, obedece quem tem juízo", isto é um dos prejudiciais a esta modalidade já que o empregado não tem uma relação tão aberta e confortável para dar suas opiniões, ele apenas recebe as informações e sabe que tem que respeitar e fazer aquilo que lhe foi passado, isso prejudica a relação entre org-público. Esta modalidade tem uma grande especialização em tarefas e acaba deixando um pouco de lado as pessoas e o que elas pensam a respeito das novas normas e dos novos produtos, por exemplo. Uma grande venda, um grande sucesso da organização pode e quase sempre começa dentro dela, afinal aqueles que ali são empregados, fora são consumidores e sabem o que é bom e ruim. Se a organização tem este aliado fica mais fácil enxergar o sucesso. Estas são as grandes barreiras da comunicação administrativa.

Escola de Montreal

quinta-feira, 14 de maio de 2009


"Quando se observam os processos de comunicação, é preciso considerar que existe algo a mais, que ultrapassa a mera transmissão de informação e envolve os processos de interação e organização social."
Essa frase foi citada por James Renwich Taylor, principal estudioso da Escola de Montreal, localizada no Canadá, que propõe um novo olhar, um novo conceito sobre a comunicação organizacional.
Podemos afirmar que a Escola de Montreal é uma teoria comunicacional das organizações, e tem como principais características:
- estudar as organizações através da comunicação;
- possui uma abordagem interpretativa da comunicação organizacional;
- envolve processos de interação e organização social;
- tem como grande importância as conversações.

Para a Escola de Montreal a interação entre as pessoas acontece através da comunicação, e, portanto é na conversação que a ação de organizar acontece. O importante não é somente a estratégia, e sim o processo. Os processos de comunicação de uma empresa que dão forma à organização e vão determinar como ela será, como se organizará, como fará negócios, que tipo de pessoas irá valorizar. Taylor assinala que os processos de comunicação – até mesmo aqueles orais, interpessoais – fazem fluir as idéias, os valores e terminam por cristalizar uma cultura empresarial que vai determinar como as coisas são feitas.

No Brasil, essa teoria ainda é rara, ao invés das organizações serem analisadas através da sua comunicação, ela é analisada através de seus processos administrativos, da gestão. Com certeza a teoria de Montreal mostra-se um processo comunicativo mais estratégico para obter-se comunicação eficaz nas organizações.

Comunicação Mercadológica

quarta-feira, 13 de maio de 2009
Para aqueles que não conhecem, a comunicação mercadológica visa a implementação de estratégias de comunicação para melhorar e beneficiar a imagem da organização e dos produtos estimulando as vendas, alguns exemplos são: atividades de relacionamento com o consumidor, esforço publicitário, relacionamento com a mídia entre outros.

A Comunicação Mercadológica engloba basicamente a publicidade, promoção de vendas, marketing direto, merchandising e venda pessoal.

É muito comum algumas organizações confundirem comunicação mercadológica com marketing, vamos ver a definição de cada um deles:

Marketing: Visa implementar e direcionar a organização no mercado, lida com questões de pesquisa de mercado, gerencias de produto, estabalece estratégias para venda, administração de preços e custos. No marketing temos o que se chama quatro Ps, significam Produto, Preço, Praça e Promoção.

Comunicação Mercadológica: Visa relacionamentos com o cliente, consumidor. Implementa estratégias de comunicação para auxiliar e estimular as vendas.

Portanto, podemos observar que a marketing auxilia as vendas de uma organização, enquanto a comunicação mercadológica visa comunicação com o ambiente externo e melhorar a imagem de produtos no mercado, dessa forma podemos dizer que a comunicação mercadológica contribui com o marketing. Desta forma, é imprescendível uma postura cada vez mais ética, transparente e de compromisso constante com clientes e cidadãos, levando em consideração seu novo perfil, sabendo adequar a organização a isto.

Sobre o mercado (ambiente externo) :

As tecnologias estão caracterizando um novo perfil de consumidor, por este motivo a comunicação mercadológica têm sofrido muitas mudanças nos últimos anos, isto está muito bem colocado no site http://www.conceitoempresarial.com.br/:

"A comunicação mercadológica tem experimentado uma verdadeira revolução , nos últimos anos, com o incremento das pesquisas focadas nos hábitos do consumidor, a utilização do database marketing , a globalização dos mercados e o consequente acirramento da concorrência, bem como pela introdução de alternativas disponibilizadas pela adoção das novas tecnologias.

Estamos na era da Internet, do Webmarketing, do E-commerce e muitas empresas ainda não se capacitaram para esta nova realidade: um número reduzido delas tem sabido aproveitar as novas oportunidades e estão fadadas ao insucesso, se rapidamente não se colocarem a campo para enfrentar os desafios que vem por aí."

Desta forma, é imprescendível uma postura cada vez mais ética, transparente e de compromisso constante com clientes e cidadãos, levando em consideração seu novo perfil, sabendo adequar a organização a isto.


Exemplos publicitários (comunicação mercadológica)

Segue abaixo algumas campanhas publicitárias que considero mais interessantes e criativas:



Publicidade do Super Man no elevador


Publicidade da Becel no elevador


Publicidade de uma empresa de café chamada Folgers aplicada em um bueiro, em Nova York



Publicidade de uma empresa de relógios

Super abraço a todos e até o próximo post!

Por: Diene Guedes

RESPONSABILIDADE SOCIAL

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Responsabilidade Social é uma nova maneira de conduzir os negócios da empresa que diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações das empresas para com um público maior (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente) em geral, tornando-a parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social, englobando preocupações com a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transporte, moradia, atividade locais e governo. Estas ações otimizam ou criam programas sociais, trazendo benefício mútuo entre a empresa e a comunidade, melhorando tanto a qualidade de vida dos funcionários, quanto da sua atuação da empresa e da própria população.
A Responsabilidade Social Empresarial tem que ser uma forma de gestão ética e transparente em que a organização conheca e considere suas partes interessadas objetivando um canal de diálogo, minimizando seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade, sendo importante seguir uma linha de coerência entre ação e discurso.
Os indivíduos e as instituições, como consumidores e/ou como investidores, adotam, cada vez critérios sociais mais rígidos nas suas decisões (ex.: os consumidores recorrem aos rótulos sociais e ecológicos para tomarem decisões de compra de produtos). Os meios de comunicação social e as modernas tecnologias da informação e da comunicação têm cada vez mais focado este tipo de ação que tem resultado em um conhecimento mais rápido e mais profundo das empresas – tanto as socialmente irresponsáveis (nefastas) como as que representam bons exemplos (e que, por isso, são passíveis de imitação) – com consequências notáveis na reputação e na imagem das empresas. Este fator passou a ser fundamental para a competitividade dos produtos e da empresa no mercado, fazendo toda a diferença na hora da escolha dos stakeholders.
Infelizmente, muitos ainda a confundem com o conceito de filantropia, mas as razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem estar social, mas também envolvem melhor performance nos negócios e, consequentemente, maior lucratividade. A busca da responsabilidade social corporativa tem, grosso modo, as seguintes características:


  • É distributiva. A responsabilidade social nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser avaliado por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos produtivos.
  • É sustentável. Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e, por fim, leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é, por natureza, preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais.

Neste contexto se encaixam as oito metas do milênio estabelecidas pela ONU para que sejam atingidas até 2015.



Histórico


Até meados dos anos 30, a idéia de responsabilidade social e de acesso à informação de cunho empresarial era desconhecida por grandes corporações. A percepção comum era que o desempenho da empresa deveria ser de acesso restrito para se proteger os dividendos dos sócios.
Os grandes geradores de fortunas do capitalismo moderno eram sigilosos quanto a suas empresas e comportamento, que só eram divulgados na existência de instrumentos obrigatórios de prestação de contas. Tal situação permaneceria inalterada até a segunda metade da década de 60, quando preocupações ambientais começam a ser levantadas mundialmente.
Com crescente demanda pela prestação de contas empresarial é vinda de países europeus, que seriam pioneiros na “contabilidade social” de empresas. Tal prática, aos poucos, seria adotada mundialmente em paralelo ao crescimento do poder de aferição e cobrança típicos da imprensa moderna.
No Brasil o processo teve início com o fim do regime militar e da repressão política, em que houve uma explosão de organizações civis. O exercício da cidadania, até então reprimido, ganha novo impulso através da sociedade civil organizada, a qual naquele momento passa a atuar ativamente na promoção de políticas de cunho social. O movimento de apoio à responsabilidade social ganha impulso a partir dos anos 90 e é conseqüência do surgimento de um sem-número de organizações não governamentais.

Foi neste contexto que a FIEG (Federação das Indústrias do Estado de Goiás) vem promovendo a disseminação dos conceitos e práticas de Responsabilidade Social Empresarial, tendo em vista seus efeitos positivos para as próprias empresas e para seus “stakeholders”, impulsionando o desenvolvimento sócio econômico e criando perspectivas reais de sustentabilidade do Brasil. Para isto eles desenvolveram uma cartilha que mostra às empresas porquê elas devem aderir à responsabilidade social. O material da cartilha pode ser visualizado em http://www.fieg.org.br/dados/File/responsabilidade_social/cartilha_de_resp_social_empresarial-_cores.pdf
A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é, portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações. Muito já foi desenvolvido mundo afora sobre a questão, mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da profissionalização do setor e da busca por estratégias de inclusão social através do setor privado. E para podermos aplicar esta ação em nossas vidas para poder fazer diferença temos que ter em mente que a responsabilidade social nunca se esgota, pois sempre há algo a se fazer, sendo um processo educativo que evolui com o tempo.


Por: Carolina Scano Segura

Motivação como resultado de estratégias comunicacionais.

sábado, 9 de maio de 2009

Imaginem a seguinte situação: Um homem, pai de uma familia de dois filhos e uma mulher doméstica e que trabalha em uma empresa do ramo metalúrgico no setor fabril. Suas atividades diárias no emprego são: chegar à empresa e "bater o cartão", cumprimentar seu chefe, fazer bem o serviço sem incomodar obecedendo todas as ordens do patrão, "bater o cartão" no horário do almoço, voltar ao trabalho e "bater o cartão" no final do dia pra ir para casa. Sua família nem sabe ao certo o que ele faz na empresa, mas de qualquer forma, o salário é depositado no final do mês.

O homem tem metas de fabricação para cumprir todos os dias e assim o faz, porém com o passar dos anos seu trabalho se torna menos produtivo, já não são todos os dias que ele consegue bater as suas metas até que a empresa, julgando-o incapaz para tal serviço, o manda embora.

Pois bem, qual o erro nesta situação? A falta de rendimento no trabalho do homem, e por que isto acontece? porque o homem se encontra desmotivado para trabalhar.

A maioria das empresas vêem um funcionário como colaborador, não como um orgão que faz parte da mesma. Para motivar um funcionário é necessário que este sinta-se parte da empresa, que seja visto como um agente necessário para a sobrevivencia da organização.

Uma comunicação participativa entre funcionário e empresa, onde o funcionário pode opnar nas decisões da mesma, expressar livremente sua posição diante de alguma situação sem ser punido, mas sem valorizado é um fator importantíssimo para que ele sinta satisfação em realizar um trabalho ou seja, para que ele se sinta motivado e isto remete diretamente a um maior rendimento do trabalho e um maior lucro para a organização.

No dia 04/05, o Jornal Hoje fez uma matéria sobre este assunto:




Por: Diene Guedes

Utilizando endormarketing de maneira estratégica para alcançar objetivos e metas.

sexta-feira, 8 de maio de 2009


Uma definição simples que pode mudar o destino de uma organização.
Endormarketing: ações de marketing voltadas para o público interno - funcionários. O grande desafio do endomarketing é proporcionar aos funcionários um ambiente agradável de se trabalhar, e aplicar valores como ética, empatia, transparência, comprometimento e fazer com estes funcionários sigam estes valores.
O papel do endormarketing é criar campanhas tanto institucionais quanto promocionais voltadas para os "clientes internos" para que ele se sintam tão importantes quanto os "clientes externos", hoje mais do que nunca as empresas precisam do apoio primeiro de quem está do lado de dentro e depois pra quem está de fora, afinal são estes funcionários que vão fazer a imagem da empresa para o público externo, é aquela velha história de arrumar a casa primeiro para depois tomar outras providências.
O endormarketing ajuda os funcionários também em seu desenvolvimento pessoal, existem estratégias que o endormarketing usa para dar mais liberdade e segurança ao funcionário, se sentindo maisa vontade ele vai poder falar o que pensa, o que acha que deve melhorar, o que já é muito interessante e ele gosta, assim fica mais fácil de identificar os erros e os acertos.
Mas para todo este processo dar certo o endormarketing precisa primeiro conhecer a empresa seus valores, para poder implantar suas ações de melhoria operacional, o que muitas vezes não ocorre e nada do que é feito acontece.




O Marketing interno ou endomarketing quando estuda e se prepara para realizar um bom trabalho e efetivamente consegue o marketing externo é visivelmente afetado positivamente, basta olhar os funcionários que estão felizes com seus empregos e vir o que eles dizem das empresas. Quanto mais os funcionários se sentirem realizados melhor vai ser a imagem da empresa perante seus públicos externos e consequentemente aumenta a aceitação da empresa e de seus produtos pela sociedade.


Por:Renata Muniz.

Como obter sucesso com a Comunicação Interna

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A frase clichê mais usada “A primeira impressão é a que fica” pode ser levada em conta quando tratamos da comunicação interna. O funcionário é a imagem da organização propriamente dita, ou seja, se temos um funcionário insatisfeito com a organização, temos assim uma imagem negativa da mesma sendo passada para tantas outras pessoas que se relacionam com esse funcionário. Um problema? Sim. Pode ser solucionado? Com certeza.

O conceito de comunicação interna é o uso de ferramentas para promover a interação e o compartilhamento de informações entre a organização e o funcionário. As ferramentas podem variar de acordo com aquilo que se deseja compartilhar: uma informação da organização, aniversariantes do mês, sindicatos, colaboradores, programas internos, etc.

Os 5 "C's" de uma comunicação interna eficaz são:
- clara;
- consistente;
- contínua e freqüente;
- curta e rápida;
- completa.

Não podemos esquecer que uma informação só será transmitida se houver alguém para ser informado, afinal, sem um receptor não tem necessidade de haver mensagem. Sendo assim, é preciso focar no público que se quer atingir – no caso os atores internos – e pensar qual meio promoveria maior interação entre ambas às partes e, principalmente, causasse uma boa posição da empresa, mostrando sua missão, visão, valores e a importância de seus colaboradores internos para o alcance dessas metas.

“A imagem que os funcionários têm de sua própria organização é a base da imagem externa da empresa. Não existe melhor estratégia de comunicação do que transformar seus funcionários em verdadeiros embaixadores de sua empresa.” (MARQUES, Ronaldo)

Murais, jornais internos, newsletters constantes, rádios, canal televisivo interno, premiações, eventos, etc. Estes são exemplos de comunicação interna aplicadas por algumas organizações e que apresentam sucesso e eficiência.

Esse processo comunicacional deve ser feito com dedicação para que as informações mais importantes sejam passadas claramente para os funcionários e que permita que eles, baseados na imagem positiva criada pela organização, transmitam sua opinião positiva a respeito dos produtos e serviços fornecidos pela organização que trabalha. O funcionário passa a ser parte da organização. Ele se sente motivado, quando instruído e levado em consideração corretamente, para que a organização para o qual trabalha seja bem sucedida. Ele se sente crescer e prosperar junta com ela, o que é ótimo para a imagem externa da organização. Os funcionários são os melhores porta-vozes.

E não é preciso de muita coisa para se obter um resultado positivo. Às vezes, métodos simples, comoa permissão da participação de funcionários na produção das processos comunicacionais, permitem que o funcionário sinta-se integrado a empresa, reconhecendo a importância do trabalho que desenvolve, e transmita essa informação adiante, inclusive para futuros funcionários que integrarão a equipe.
O reconhecimento da comunicação interna é o passo fundamental para uma comunicação e imagem – externa e interna – de sucesso.

Mais informações sobre comunicação interna disponibilizadas no artigo “Comunicação Interna” de Ronaldo Marques, do site RH.

Por: Louise R. Archanjo

Organizações e blogs

terça-feira, 5 de maio de 2009





Em um artigo publicado no site da Aberj o profissional Fabio Betti comenta sobre uma situação passada por ele a respeito de um contato de uma grande empresa multinacional para a criação de um blog corporativo.
Ao ser contactado pela organização, que ele chama de empresa Z, Fabio se deparou com um problema que é comum nas organizações que não estão ligadas as novas mídias e acabam errando ao tentar embarcar nesse mundo sem ter ciência de suas fronteiras.
O desafio proposto a ele era de criar um blog onde o presidente da empresa pudesse se comunicar com os demais funcionários, até ae tudo bem, se não fosse colocadas algumas regras. 1ª o presidente não falava bem português, portanto a linguagem deveria ser adequada para o entendimento mutuo, 2ª era necessário um ghost-writer , que traduzindo, nada mais é que alguém que escreva no lugar do presidente, 3ª Falta de tempo, 4ª Censura, apenas os funcionários , público interno poderia comentar no blog.
Os problemas descritos são comuns a muitas organizações e se não revistos geram apenas motivos para se não criar um blog, primeiramente a pessoa que se propôs a criar o blog deve estar no meio, nesse caso o presidente da empresa, é certo que ele interaja com o público e para isso, deve pelo menos, entender o idioma que o blog vai ser escrito, outro ponto que necessita de dedicação é o tempo, a tarefa de manter o blog atualizado deve ser marcada em agenda, contada como parte do trabalho, somente assim vai haver resultados positivos de todos os lados. O público que freqüenta esse tipo de canal sabe quando não está sendo levado a serio, sabe quando uma pessoa escreve em nome de outra , gosta de ver seus comentários gerarem discussão no mesmo instante que são escritos e o mais importante gostam de se sentir parte da organização.
Copiando o comentário final de Fabio “nesse mundo de mudanças tão absurdamente velozes, quem fica parado é poste e, pelo menos no Brasil, além de postes servirem para transportar fios de eletricidade e telefone, também são comumente utilizados como banheiro de cachorro” e somente com canais atuais e levados a serio é que a organização pode-se manter em evidência e estar preparada para qualquer situação inesperada.

Para ver o artigo na integra acessem: http://www.aberje.com.br/novo/acoes_artigos_mais.asp?id=681

Por Daniel Murano

SUSTENTABILIDADE

segunda-feira, 4 de maio de 2009
O conceito de Sustentabilidade Organizacional tem sua origem nas discussões sobre meio-ambiente e preservação do planeta.
Depois de mais de dois séculos de industrialização as pessoas estão perguntando qual a responsabilidade das organizações frente aos problemas de aquecimento global, poluição do ar, dos rios e mananciais de água potável, desertificação dos continentes e carência de produtos para alimentar a humanidade.
Uma organização hoje não pode apenas pensar em termos de lucro, mas precisa responsabilizar-se pelos impactos de seus negócios sobre os ambientes onde atua direta ou indiretamente. Há muito tempo que as organizações responsáveis trocaram sua gestão orçamentária por uma gestão estratégica.
Essas organizações ficaram atentas para a necessidade de ligar seus valores à qualidade de sustentável, de modo que os esforços para manter ou estabilizar uma boa reputação e imagem têm sido utilizados no sentido de uma nova estratégia de relacionamento, voltada para a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável.
As organizações contemporâneas estão mais preocupadas em desenvolver ações que legitimem sua marca e sua identidade quanto à sustentabilidade, além do planejamento para os casos de crises fruto de desastres e acidentes ambientais.
Crises estas que podem gerar um grande entrave ao desenvolvimento da instituição como um todo, já que as conseqüências, algumas vezes, são irreparáveis. Há muitas empresas atuando no mesmo ramo e a oferta de produtos e serviços é exorbitante. Cada fator, positivo ou negativo, se agrega à opinião do consumidor, ou qualquer outro stakeholder, decidindo a posição da organização no mercado.
Isto porque a instalação de empresas numa determinada região gera a necessidade do cumprimento da responsabilidade social e ambiental, devendo significar benefícios para as comunidades, jamais prejuízos.Além disso, as organizações devem ser transparentes em suas atividades e manifestar preocupações com os recursos naturais, cada vez mais escassos..
E em se tratando do campo ambiental, é preciso acreditar e trabalhar de forma ética, transparente e responsável para que se conserve o planeta e garanta o futuro das próximas gerações.





Por: Carolina Scano Segura

Como as transformações da sociedade impactam nas organizações?

sábado, 2 de maio de 2009
Tema abordado no capítulo 1 do livro " O que é comunicação estratégica nas organizações?"
autoras: Ivone de Lourdes Oliveira e Maria Aparecida de Paula.
trata da importância e dos impactos que a sociedade trás a uma organização, a sociedade moderna emite mais suas opiniões, seus desejos de como seria uma organização boa para se trabalhar, boa para o meio ambiente e para todos que a rodeiam, utilizam-se de debates, reuniões com seus líderes para conseguir emitir estas opiniões e isto acarreta em mudanças dentro da organização, a partir desta mudança da sociedade de impor e participar das mudanças na organização é preciso que ela pense em novas maneiras de gestão de comunicação, em novas formas gerenciamentos, novas estratégias de negócios e novas formas de relação organização <-> Público.


Desde esta evolução da sociedade com relação as organizações muitas coisas tornaram-se essenciais como responsabilidade social, e o feedback das organizações para a sociedade, uma prestação de contas como dizem as autoras. Estas novas formas de gestão trazem ótimos resultados as organizações que tem uma maneira melhor de avaliar o seu trabalho dentro e fora do local de trabalho, conseguem avaliar se estão de acordo com o que a sociedade "exige", afinal se as pessoas não existem fora da sociedade há muito tempo, isso hoje cada vez mais se adequa as organizações.
As organizações só não podem se esquecer da sociedade interna, chamada pelas autoras de autores internos, os funcionários, que também emitem muito suas opiniões, e estas precisam ser necessariamente ouvidas para se tomar uma decisão a respeito delas, porque antes de estar bem para a sociedade externa é preciso ser bem bem vista pela interna, é preciso primeiro arrumar a casa para depois colocá-la em exposição.
A cada dia que passa a sociedade está ficando cada vez mais consciente do papel que exerce e estão começando a usar estes direitos que lhe estabelecidos, ser bem vista, estar de acordo com a sociedade é o que as pessoas precisarão fazer para se adequar a um mundo cada vez mais moderno e exigente, é o que as organizações também precisam fazer para estarem engajadas na sociedade e isto trás muitos retornos positivos para elas, não só retornos financeiros mas retornos sociais, quanto mais a organização se preocupar e ouvir atentamente o que a sociedade diz mais sucesso ela terá.

Comunicação Integrada

sexta-feira, 1 de maio de 2009
Para os estudantes e profissionais da comunicação, algo que sempre ouvimos falar é de comunicação integrada, presente tanto no campo prático como no teórico, mas afinal, o que significa comunicação integrada? gostaria de esclarecer este conceito.
De acordo com Margarida Kunsh, comunicação integrada nada mais é que a interação de diversas áreas da comunicação de acordo com a sua modalidade, cada qual com a sua função, trabalhando em favor de um objetivo comum, pode ser melhor entendida na imagem a seguir:



A comunicação integrada pode ser dividida em quatro modalidades: Comunicação Administrativa, Comunicação Interna (no esquema acima está junto com Comunicação Administrativa, porém são bem diferentes um do outro), Comunicação Mercadológica e Comunicação Institucional.

Este conceito também foi muito bem colocado pelo blog IFD:

"Comunicação Integrada consiste no conjunto articulado de esforços, ações, estratégias e produtos de comunicação, planejados e desenvolvidos por uma empresa ou entidade, com o objetivo de agregar valor à sua marca ou de consolidar a sua imagem junto a públicos específicos ou à sociedade como um todo."

Li uma coisa muito interessante no blog IFD e infelismente, tenho que concordar. Em algumas empresas estes modelos e departamentos começam a competir entre si. Alguns departamentos acham-se "donos" do seu modelo integrado por exemplo, e uma reunião conjunta de discussão de idéias torna-se improdutivo e em alguns casos até impossível. Isto não é nada mais que falta de compreensão sobre os objetivos da empresa.

A Comunicação Integrada pressupõe não apenas um diálogo produtivo, mas um planejamento conjunto(...)

(...) A utilização das novas tecnologias, a presença na Web, as formas múltiplas de relacionamento com os públicos (SAC, Marketing de Relacionamento, CRM, Webmarketing etc ) devem integrar este composto maior de Comunicação, porque a experiência revela que, quando todos gritam juntos, o som fica mais forte e, sobretudo, que, quando todos combinam e ensaiam o grito, ninguém desafina.

(Blog IDF)

Assim, uma comunicação integrada é realmente efcicaz se todos entenderem sua real parte no processo e entenderem também, os reais objetivos da organização. Somente dessa forma a comunicação pode ser vista como excelente.