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Comunicação Administrativa

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Esta modalidade da comunicação integrada está diretamente ligada ao público interno de uma organização, e tem funções como disciplinar os comportamentos, dar treinamentos funcionais, fornecer manual do empregado, normas e procedimentos a estes públicos. Ela é fundamental para o processamento das informações dadas dentro de uma organização. Utiliza como alguns de seus instrumentos comunicações orais, escritas, audiovisuais, eletrônicas; se utiliza também de quadros informativos e murais, mas se utiliza principalmente de mídias impressas para fornecer informações necessárias aos empregados.
A comunicação administrativa tem caratér prioritariamente informativo, procura passar informações sobre mudanças ocorridas na empresa, a chegada de novos produtos ou serviços, enfim esclarecer metas e objetivos a serem cumpridos por cada um, e além de informar esta modalidade tem digamos "pegar no pé", acompanhar o funcionamento de todo o sistema.
Não tem como falar em comunicação administrativa e não falar na relação de poder. O famoso "manda quem pode, obedece quem tem juízo", isto é um dos prejudiciais a esta modalidade já que o empregado não tem uma relação tão aberta e confortável para dar suas opiniões, ele apenas recebe as informações e sabe que tem que respeitar e fazer aquilo que lhe foi passado, isso prejudica a relação entre org-público. Esta modalidade tem uma grande especialização em tarefas e acaba deixando um pouco de lado as pessoas e o que elas pensam a respeito das novas normas e dos novos produtos, por exemplo. Uma grande venda, um grande sucesso da organização pode e quase sempre começa dentro dela, afinal aqueles que ali são empregados, fora são consumidores e sabem o que é bom e ruim. Se a organização tem este aliado fica mais fácil enxergar o sucesso. Estas são as grandes barreiras da comunicação administrativa.

Organizações e blogs

terça-feira, 5 de maio de 2009





Em um artigo publicado no site da Aberj o profissional Fabio Betti comenta sobre uma situação passada por ele a respeito de um contato de uma grande empresa multinacional para a criação de um blog corporativo.
Ao ser contactado pela organização, que ele chama de empresa Z, Fabio se deparou com um problema que é comum nas organizações que não estão ligadas as novas mídias e acabam errando ao tentar embarcar nesse mundo sem ter ciência de suas fronteiras.
O desafio proposto a ele era de criar um blog onde o presidente da empresa pudesse se comunicar com os demais funcionários, até ae tudo bem, se não fosse colocadas algumas regras. 1ª o presidente não falava bem português, portanto a linguagem deveria ser adequada para o entendimento mutuo, 2ª era necessário um ghost-writer , que traduzindo, nada mais é que alguém que escreva no lugar do presidente, 3ª Falta de tempo, 4ª Censura, apenas os funcionários , público interno poderia comentar no blog.
Os problemas descritos são comuns a muitas organizações e se não revistos geram apenas motivos para se não criar um blog, primeiramente a pessoa que se propôs a criar o blog deve estar no meio, nesse caso o presidente da empresa, é certo que ele interaja com o público e para isso, deve pelo menos, entender o idioma que o blog vai ser escrito, outro ponto que necessita de dedicação é o tempo, a tarefa de manter o blog atualizado deve ser marcada em agenda, contada como parte do trabalho, somente assim vai haver resultados positivos de todos os lados. O público que freqüenta esse tipo de canal sabe quando não está sendo levado a serio, sabe quando uma pessoa escreve em nome de outra , gosta de ver seus comentários gerarem discussão no mesmo instante que são escritos e o mais importante gostam de se sentir parte da organização.
Copiando o comentário final de Fabio “nesse mundo de mudanças tão absurdamente velozes, quem fica parado é poste e, pelo menos no Brasil, além de postes servirem para transportar fios de eletricidade e telefone, também são comumente utilizados como banheiro de cachorro” e somente com canais atuais e levados a serio é que a organização pode-se manter em evidência e estar preparada para qualquer situação inesperada.

Para ver o artigo na integra acessem: http://www.aberje.com.br/novo/acoes_artigos_mais.asp?id=681

Por Daniel Murano

Como as transformações da sociedade impactam nas organizações?

sábado, 2 de maio de 2009
Tema abordado no capítulo 1 do livro " O que é comunicação estratégica nas organizações?"
autoras: Ivone de Lourdes Oliveira e Maria Aparecida de Paula.
trata da importância e dos impactos que a sociedade trás a uma organização, a sociedade moderna emite mais suas opiniões, seus desejos de como seria uma organização boa para se trabalhar, boa para o meio ambiente e para todos que a rodeiam, utilizam-se de debates, reuniões com seus líderes para conseguir emitir estas opiniões e isto acarreta em mudanças dentro da organização, a partir desta mudança da sociedade de impor e participar das mudanças na organização é preciso que ela pense em novas maneiras de gestão de comunicação, em novas formas gerenciamentos, novas estratégias de negócios e novas formas de relação organização <-> Público.


Desde esta evolução da sociedade com relação as organizações muitas coisas tornaram-se essenciais como responsabilidade social, e o feedback das organizações para a sociedade, uma prestação de contas como dizem as autoras. Estas novas formas de gestão trazem ótimos resultados as organizações que tem uma maneira melhor de avaliar o seu trabalho dentro e fora do local de trabalho, conseguem avaliar se estão de acordo com o que a sociedade "exige", afinal se as pessoas não existem fora da sociedade há muito tempo, isso hoje cada vez mais se adequa as organizações.
As organizações só não podem se esquecer da sociedade interna, chamada pelas autoras de autores internos, os funcionários, que também emitem muito suas opiniões, e estas precisam ser necessariamente ouvidas para se tomar uma decisão a respeito delas, porque antes de estar bem para a sociedade externa é preciso ser bem bem vista pela interna, é preciso primeiro arrumar a casa para depois colocá-la em exposição.
A cada dia que passa a sociedade está ficando cada vez mais consciente do papel que exerce e estão começando a usar estes direitos que lhe estabelecidos, ser bem vista, estar de acordo com a sociedade é o que as pessoas precisarão fazer para se adequar a um mundo cada vez mais moderno e exigente, é o que as organizações também precisam fazer para estarem engajadas na sociedade e isto trás muitos retornos positivos para elas, não só retornos financeiros mas retornos sociais, quanto mais a organização se preocupar e ouvir atentamente o que a sociedade diz mais sucesso ela terá.

O Brasil em meio à Crise

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Em meio à crise mundial o Brasil parece se destacar em meio aos países que melhor administram-na. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, garantiram que somos um dos últimos a sentir a crise e seremos também um dos primeiros a sair dela. Desde seu início só se há notícias de que nosso país tem reagido bem, na medida do possível.


Uma das medidas tomadas para que isso fosse possível foi o corte temporário ou redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos veículos novo para tentar recuperar as vendas no país, que apresentou queda por causa da crise financeira, do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de crédito e do Imposto de Renda de Pessoas Físicas.
Estas medidas foram elogiadas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pois ao invés de incentivar o mercado a continuar a funcionar e não haver demissões em massa, como nosso plano, eles lá de cima fizeram grandes empréstimos às empresas decadentes sem saber se haveria realmente um retorno.


O “jeitinho brasileiro”, no final das contas, deu tão certo que esta redução foi prolongada e ampliada, atingindo, também, os aparelhos eletrodomésticos e materiais de construção. A redução está causando uma grande movimentação em nosso mercado financeiro, amenizando a crise.


Assim como disse Lula “que tudo não passaria de uma marola e que tiraríamos de letra”, mostramos que temos a capacidade de saber administrar muito bem nossos problemas, nos adaptar às situações, por pior que sejam. Mas apesar de estarmos nos dando tão bem há aqueles que ainda olham pelo lado de que ainda estamos em uma situação precária, não comparando a grande vitória ocorrida sobre a crise, se é que se possa dizer que ainda estamos em uma crise. Temos, sim, nossos eventuais problemas econômicos, na área da saúde, da educação, etc, porém, estes estão sobre certo controle, não se iguala aos problemas Americanos: não temos subprime, bancos falindo, cartões de crédito estourando, CDOS e CDS despencando.


Deste modo vê-se que não fazem jus as acusações ao nosso presidente, ainda mais se formos compará-lo a governos anteriores e de outros países. O importante é ter fé de que tudo isso vai logo melhorar e saber como agir diante dos problemas que a vida nos impõe.

Por: Carolina Scano Segura

Clima aberto para a criatividade

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A maioria das empresas hoje, visam a contratação de um profissional que tenha um perfil criativo, pois isto coloca a empresa em um diferencial se comparada com outras do ramo, ganhando destaque e chamando a atenção de seus públicos. Pois bem, a questão é: A empresa possui um clima favorável para a criatividade? está aberta à mudanças e inovações?

Maíza Ribeiro, em sua tese Clima Organizacional para a Criatividade, diz que
"A melhor forma de gerenciar pessoas criativas é encorajá-las a apresentar suas idéias livremente, em um ambiente que recompense a inovação, dentro de uma estrutura de valores e objetivos da empresa.", dessa forma, para que a criatividade apresente resultados, é necessário que esta esteja inserida no que visa a empresa. Ribeiro ainda afirma que o pensamento criativo é diferente do pensamento original, pois a criatividade integra a originalidade com a sua utilidade, visto que o pensamento original pode não ser útil.

Ainda tomando por base a tese de Ribeiro, nos deparamos com o que ela coloca como "Como Implementar um Clima Organizacional Favorável ao Processo Criativo das Equipes Profissionais nas Empresas."e, é justamente este o obstáculo mais visível que uma empresa que deseja inovar passará. De acordo com a autora, os elementos essenciais para que isto seja possível são:

- Favorecer o talento individual;

- Esclarecimento dos objetivos por parte da gerência;

- Feedback imediato, pois ajuda na associação da teoria com a prática;

- Sistema de reconhecimento, pois estimula a criatividade;

- Abertura de tolerâcia para conflito. Estudos feitos em organizações americanas revelam que, quanto maior a diversificação de opniões e menor buracrocia dentro da organização, maior é o grau de inovação;

- Valor posítivo ás críticas;

- Grupo heterogênio, onde a diversificação de especializações geram criatividade e inovação;

- Tarefas mais abrangentes, envolvendo totalmente o individuo no problema;

- Limites organizacionais flexíveis;

- Quebra de conformismo.


Desta forma, trabalhar com a criatividade não é tão simples como parece, não se pode gerenciar uma equipe de maneira tradicional e esperar resultados criativos, é necessário todo um contexto para que a criatividade aconteça, porém os resultados são visíveis.


Você pode saber mais lendo a tese completa de Maíza Ribeiro em: http://www.iacat.com/revista/recrearte/recrearte03/CLIMA_ORGANIZACIONAL.pdf




Comunicação Organizacional e sua importância nas organizações.

sexta-feira, 17 de abril de 2009


As mais recentes perspectivas sobre a comunicação organizacional procuram demonstrar a importância que este tipo de comunicação vem assumindo neste mundo globalizado. Os principais autores contemporâneos que escrevem sobre a comunicação organizacional têm a preocupação de caracterizar e definir a comunicação e seu campo de trabalho, dando ênfase a necessidade de esta comunicação ter um lugar de destaque dentro das organizações.
A comunicação organizacional integra todos os tipos de comunicação utilizadas pelas organizações para relacionar-se com seus diversos públicos.
"...Para Riel (1995) comunicação organizacional engloba relações públicas, estratégias organizacionais (public affairs), marketing corporativo, propaganda corporativa, comunicação interna e externa , enfim um grupo heterogêneo de atividades de comunicação, voltadas fundamentalmente para os públicos ou segmentos com os quais a organização se relaciona e depende."
Profa. Dra. Cleusa Maria Andrade Scroferneker


Já outros autores( ex:Kreps) entendem a comunicação organizacional como um processo em que os membros de uma organização obtém informações e mudanças que ocorrem em seu local de trabalho. Segundo estes autores a comunicação organizacional funciona como uma fonte da informação para os membros de uma organização.
Como podemos observar existem visões diferente sobre o que é e o que faz a comunicação organizacional, mais independente das diferentes visões todas elas mostram a necessidade da comunicação organizacional estar presente nas organizações.Porém muitas organizações ainda desconhecem o poder deste tipo de comunicação como uma ferramenta estratégica, cabe então aos estudiosos da comunicação ampliar as discussões sobre este tema e posicionar a comunicação organizacional dentro das organizações.

Por: Renata Muniz